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Estado de Minas

Lisboa � contra impeachment por falta de evid�ncias de crime de responsabilidade


postado em 07/12/2015 19:31

S�o Paulo, 07 - O economista e presidente do Insper, Marcos Lisboa, posicionou-se contr�rio ao impeachment da presidente Dilma Rousseff diante da falta de evid�ncias de crimes de responsabilidade cometidos pela mandat�ria. Ele deu seu parecer sobre a quest�o durante palestra a empres�rios ligados � C�mara de Com�rcio Fran�a-Brasil (CCFB). "Eu tenho receio da banaliza��o do impeachment", disse.

De acordo com Lisboa, a lei brasileira � um desastre, � vaga, permite tudo, tem cinco dezenas de itens e vai construir uma tradi��o da pol�tica. "E eu acho que para ela ser 'impichada' tem que ter grave o crime de responsabilidade. Se n�o tem, � a vida. Votaram errado, azar, aguente quatro anos", disse Lisboa, ressaltando n�o ter nenhuma simpatia pelo atual governo.

Contudo, segundo o presidente do Insper, se o atual governo continuar, n�o h� outra maneira a n�o ser reconhecer os erros. Para ele, a �nica maneira seria Dilma adotar uma atitude diferente. "Ela teria que ser uma pessoa grande e n�o uma pessoa mi�da. Teria que ser uma pessoa capaz de reconhecer que o Brasil vive uma grave crise, que sofreu mais que o resto do mundo, que crescia a 4% e passou a crescer 3%. A gente crescia a 4% e estamos em recess�o. Estamos s� do lado da R�ssia e da Ucr�nia. Algo deu muito errado aqui", avaliou o economista.

Segundo ele, o governo precisaria assumir a culpa e dizer que "o que deu de errado � culpa nossa e precisamos reconhecer os erros, (reconhecer) que a pol�tica adotada era bem intencionada, pretendia estimular o crescimento, mas fracassou". Para ele, era a hora de o governo chamar as principais lideran�as para uma agenda comum. "Eu n�o vejo nenhuma outra sa�da a n�o ser esta", disse o presidente do Insper.

De acordo com ele, como estas sugest�es n�o parecem casar com a atual personalidade do governo, o povo brasileiro ir� continuar sofrendo por mais um tempo e ter� que tentar construir com a base da melhor evid�ncia poss�vel, com os melhores dados, o que seria o caminho para preservar os benef�cios sociais. "Agora, n�o d� para ficar no debate oportunista, naquele debate f�cil, de se � fiscal ou desigualdade. Quando come�am esses debates que querem desqualificar, ai � para a plateia", ponderou o presidente do Insper.

Na avalia��o de Lisboa, "� impressionante como o problema � grave e as pessoas insistem em negar a gravidade do problema". "N�o querem discutir reforma da Previd�ncia, querem deixar para depois", diz o economista.


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