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Estado de Minas

Padilha diz que carta de Temer a Dilma � uma 'DR' e n�o representa rompimento


postado em 08/12/2015 16:27 / atualizado em 08/12/2015 16:30

(foto: Lula Marques/Agência PT)
(foto: Lula Marques/Ag�ncia PT)

O ex-ministro Eliseu Padilha (PMDB-RS) considerou a carta enviada pelo vice-presidente da Rep�blica, Michel Temer (PMDB), � presidente da Rep�blica, Dilma Rousseff (PT), uma esp�cie de "DR" (discuss�o de relacionamento), e negou que o documento seja um ind�cio de ruptura do PMDB com o governo.

"� uma discuss�o da rela��o. E a�, depois disso, por vezes se volta a uma rela��o mais pr�xima e por vezes se vai para mais dist�ncia", falou em entrevista � R�dio Ga�cha. Padilha oficializou sua sa�da da Secretaria da Avia��o Civil na segunda-feira, 7. O pol�tico ga�cho afirmou que a rela��o da presidente e do vice sempre foi educada, mas nunca calorosa a ponto de os dois "tomarem vinho ou chope juntos", por exemplo.

"Eles t�m uma rela��o de pessoas civilizadas e penso que isso n�o vai ter preju�zo", disse. Segundo Padilha, o fato de o advogado-geral da Uni�o, Lu�s In�cio Adams, ter estado na resid�ncia oficial de Temer nesta madrugada demonstra que n�o h� rompimento com o governo, j� que Adams estava l� representando a presidente Dilma.

O ex-ministro contou que esteve no Pal�cio do Jaburu at� as 2h15 e, quando saiu, a conversa entre Temer e Adams continuava. "Esta quest�o (de rompimento) inexiste, e do ponto do vista institucional, ela n�o pode e n�o vai acontecer porque se trata do vice-presidente e da presidente da Rep�blica. Portanto, � uma rela��o que tem que se manter", falou Padilha.

Ele admitiu, no entanto, que a "DR" de Dilma e Temer pode determinar o rumo de outros ministros peemedebistas. A carta enviada por Temer cont�m uma s�rie de queixas sobre a rela��o com Dilma e termina com uma constata��o: "Finalmente, sei que a senhora n�o tem confian�a em mim e no PMDB, hoje, e n�o ter� amanh�. Lamento, mas esta � a minha convic��o", diz o texto.

Padilha disse que conversou com Temer sobre esta afirma��o. Segundo ele, o racioc�nio do vice-presidente � de que dificilmente o que n�o foi conquistado em cinco anos de governo, em termos de rela��o entre as duas partes, ser� conquistado nos pr�ximos tr�s. O ex-ministro reconheceu que a carta � "muito expressiva" no que se refere �s reclama��es do PMDB.

Questionado sobre o processo de impeachment aberto pelo presidente da C�mara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Padilha disse que o partido s� dever� ter uma posi��o quando houver um relat�rio sobre o processo no Congresso.

Ele afirmou que, junto com outros l�deres, est� "buscando a temperatura" do PMDB, para avaliar "o que o partido realmente quer", e que Temer ser� o "exteriorizador", aquele que vai verbalizar o sentimento da maioria do partido no momento adequado. "Ningu�m espere do Michel um comportamento fora do que a lei estabelece. Portanto, quem falar em golpe, qualquer coisa que n�o esteja rigorosamente dentro do plano legal, n�o conte com o Michel", revelou.


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