
Essa ala da bancada do PMDB protocolou uma lista com 35 assinaturas, uma a mais que o m�nimo necess�rio. A mudan�a na lideran�a do partido j� foi divulgada pelo site oficial da C�mara. Picciani permanece, por�m, como l�der do bloco PMDB-PEN, mas na pr�tica sua capacidade de articula��o entre os peemedebistas j� est� fragilizada.
Deputados da ala pro-impeachment do PMDB come�aram a colher assinaturas para derrubar Picciani desde segunda-feira, 7. O movimento teve in�cio ap�s o deputado carioca se negar a indicar peemedebistas anti-governo para a Comiss�o Especial do impeachment e ganhou for�a com a carta do vice-presidente Michel Temer, na qual ele faz cr�ticas ao ex-l�der do partido. O desentendimento tamb�m culminou no lan�amento de chapa paralela para o colegiado, que acabou derrotando chapa governistas ontem por 272 a 199 votos.
Segundo Osmar Terra (PMDB-RS), Picciani foi "totalmente insens�vel" ao pedido da ala pr�-impeachment para que dividisse as oito indica��es da legenda para comiss�o especial. "Se tivesse dividido 5/3 ou 4/4, n�o teria havido ruptura. Mas ele disse que ia exercer a prerrogativa de l�der para indicar quem fosse mais adequado", contou. "Agora vai pagar o pre�o de n�o ter sido l�der da bancada, mas do governo", emendou o deputado, que liderou o movimento ao lado de Darc�sio Perondi (RS), L�cio Vieira Lima (BA) e Lelo Coimbra (ES).
Picciani, contudo, pode tentar reverter o pedido, caso consiga obter novamente assinaturas de deputados a seu favor. O deputado carioca ainda n�o foi localizado para comentar o assunto. Em entrevista ontem, o deputado tinha minimizado o movimento contra ele. Prevendo o rev�s, o l�der anunciou que os secret�rios do Rio de Janeiro Marco Ant�nio Cabral (Esportes) e Pedro Paulo (secret�rio-executivo de coordena��o do governo) devem retomar seus mandatos de deputado federal para apoi�-lo.