Rio – O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), disse nesta segunda-feira que a lideran�a do PMDB na C�mara foi alcan�ada pelo deputado Leonardo Quint�o (MG), na semana passada, na "m�o grande" e que sente vergonha de algumas atitudes do partido.
Paes considerou a destitui��o do l�der Leonardo Picciani (RJ) uma "viol�ncia" e defendeu que o aliado volte ao cargo. Paes e o governador Luiz Fernando Pez�o (PMDB) abriram espa�o no secretariado para permitir que a bancada do partido seja refor�ada com parlamentares pr�-Picciani. "O que foi feito ao deputado Picciani foi uma viol�ncia. A elei��o (para l�der) estava marcada para fevereiro. Respeito o desejo e o direito do deputado Leonardo Quint�o ser l�der do PMDB. Espera a hora da elei��o, coloca o nome e a maioria decide. Esse tipo de atitude de levar as coisas meio na m�o grande � ruim para o PMDB. Algumas atitudes do PMDB hoje me envergonham como peemedebista", disse Paes, em entrevista antes de participar de um almo�o com empres�rios.
Paes se re�ne na tarde desta segunda-feira com a presidente Dilma Rousseff e outros prefeitos de capital que, segundo ele, pretendem mostrar "contrariedade" com o processo de impeachment. O prefeito criticou indiretamente o presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), por abrir o processo de impeachment em meio a uma disputa pol�tica com Dilma. "N�o � quest�o de ser ou n�o aliado da presidente, mas de respeito �s institui��es. N�o h� crime de responsabilidade da presidente. A abertura desse processo se deu no meio de uma barganha pol�tica. � muito pequeno para o Brasil discutir o impeachment nessas circunst�ncias", afirmou. Paes disse que entre 14 e 15 prefeitos estar�o em Bras�lia com Dilma nesta tarde.