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Estado de Minas

Picciani sinaliza que pode voltar � lideran�a do PMDB na C�mara


postado em 09/12/2015 17:37 / atualizado em 09/12/2015 18:17

(foto: Jose Cruz/Agencia Brasil)
(foto: Jose Cruz/Agencia Brasil)

Ap�s a decis�o da maioria do PMDB de trocar a lideran�a do partido na C�mara, o ex-l�der da legenda Leonardo Picciani (RJ) sinalizou que tentar� voltar � fun��o. Apesar de dizer que recebeu com tranquilidade a not�cia, o peemedebista minimizou a decis�o da maioria da bancada ao afirmar que ela foi tomada com a diferen�a de apenas um voto. Ele disse tamb�m que n�o se surpreendeu com o apoio do presidente da C�mara, Eduardo Cunha (RJ), para a sua sa�da do cargo.

Picciani criticou a forma como foi destitu�do. Ele lembrou que a pr�tica de realizar listas para a escolha de l�deres no partido estava extinta desde que Henrique Eduardo Alves assumiu a presid�ncia da C�mara e declarou como "aberta" uma nova temporada de decis�es baseadas neste preceito. "N�o sei se ocorrer� ou n�o, mas a qualquer momento pode vir uma lista e trocar o l�der da bancada", disse, sinalizando que pode voltar caso consiga votos a seu favor.

Ao classificar a bancada do partido na C�mara como "rachada" ap�s a movimenta��o para a troca da lideran�a, Picciani disse que voltar� se essa for uma decis�o do PMDB. "Se a bancada em algum momento achar que eu deva voltar � fun��o (de l�der), eu posso vir a retornar. Se n�o, continuarei a desempenhar meu mandato no plen�rio da C�mara dos Deputados", afirmou.

Questionado sobre seu papel de l�der do PMDB na Casa, Picciani afirmou que suas escolhas para a comiss�o especial que avaliar� o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff foram neutras, representavam a bancada e que "todos os indicados para a comiss�o teriam liberdade de se posicionar". A ala rebelde do PMDB criticou as escolhas e articulou com a oposi��o uma chapa paralela que acabou escolhida em vota��o na C�mara.

Picciani fez quest�o de frisar que n�o conversou com o Pal�cio do Planalto sobre a decis�o do PMDB e lembrou que Cunha n�o o apoiou quando ele foi eleito l�der. "Ele ficou neutro na disputa e n�o trabalhou nos bastidores", disse.

Sobre sua responsabilidade na reforma ministerial realizada pela presidente Dilma Rousseff, quando ele indicou alguns nomes, o ex-l�der destacou que os "ministros s�o do governo e cumprem seu papel junto ao governo". Segundo ele, "quem definiu pela indica��o dos ministros foi a maioria da bancada".

Questionado sobre sua passagem pelo cargo, Picciani afirmou que "acredita ter cumprido a miss�o, defendido a bancada, os interesses", mas que n�o cabe a ele "o desejo de voltar a ser l�der".

Sem entrar em conflito, o ex-l�der preferiu deixar para o presidente Cunha os esclarecimentos sobre o apoio ao novo l�der Leonardo Quint�o (PMDB-MG). "Cabe a ele saber as raz�es, minha rela��o com ele permanece a mesma que sempre foi, pol�tica", finalizou.


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