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Estado de Minas

Alckmin diz que PT � 'rei do impeachment' e que n�o h� golpe


postado em 10/12/2015 15:01

Bras�lia, 10 - O governador de S�o Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), voltou a dizer na manh� desta quinta-feira, 10, que impeachment n�o � golpe e que o Congresso deve discutir o impedimento da presidente Dilma Rousseff. Ele ainda acusou o PT de ser o "rei do impeachment", por ter entrado com pedidos contra os governos Fernando Collor, Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso. "S� n�o entrou contra o Lula porque era do PT", disse o tucano.

"Eu queria destacar o seguinte: eu vejo muita gente falando de golpe. N�o, impeachment n�o � golpe. Ali�s, o PT era o rei do impeachment porque entrou com pedido de impeachment contra o Collor, contra o Itamar Franco e contra o Fernando Henrique. S� n�o entrou contra o Lula porque era do PT. Ent�o, n�o. O impeachment � previsto na Constitui��o brasileira", disse Alckmin, ap�s participar de audi�ncia no Supremo Tribunal Federal, em Bras�lia, sobre a crise h�drica.

O tucano disse n�o considerar que o freio colocado pelo STF no procedimento de impeachment seja um sinal de que h� abuso por parte da C�mara dos Deputados. O ministro Luiz Edson Fachin, do Tribunal, suspendeu a tramita��o do impeachment at� que o plen�rio da Corte delibere, na quarta-feira que vem, sobre o rito do procedimento.

"A C�mara n�o vai entrar no m�rito da quest�o. O m�rito � no Senado. A C�mara recebe ou n�o o pedido e ao mesmo tempo o Supremo, se tiver d�vida, estabelece a regra", afirmou. Questionado sobre sua posi��o pol�tica a respeito do impeachment, o governador de S�o Paulo disse que o processo "precisa ser discutido" e � "dever do Congresso analis�-lo".

Na segunda-feira, 7, Alckmin teria uma agenda comum com o vice-presidente da Rep�blica, Michel Temer, na primeira apari��o do peemedebista ap�s a abertura do processo de impeachment. Temer, entretanto, cancelou a ida ao compromisso. No mesmo dia, � noite, veio � tona a carta enviada pelo vice-presidente � presidente Dilma, na qual Temer se queixa de desconfian�a por parte da petista.

Ao deixar o STF na manh� de quinta, Alckmin disse que estava no tribunal "aprendendo o latin�rio", em refer�ncia �s express�es em latim usadas na Corte. "Amicus Curiae. Ou, como diz o Michel Temer, 'verba volant'. N�o � isso? Soltou o latim, l�", disse.

Temer abre a carta enviada a Dilma com a express�o "verba volant, scripta manent", segundo a qual, "as palavras voam, os escritos permanecem". Ap�s a brincadeira sobre o texto escrito pelo peemedebista, Alckmin disse que a carta "foi pessoal".

Cunha

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Questionado se o presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) deveria ser afastado do cargo pelas supostas manobras que tem empreendido para barrar o funcionamento do Conselho de �tica, Alckmin se limitou a contar que em sua �poca como deputado federal colegas perdiam o mandato pela baixa frequ�ncia. "� um assunto interno da C�mara. Eu fui deputado federal e quando fui, dois deputados perderam o mandato por falta. Ali�s, um de S�o Paulo e outro de Minas Gerais", respondeu, sinalizando que cabe puni��o aos deputados que fazem mal uso da cadeira.


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