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Estado de Minas

Cunha nega que v� renunciar e diz que opera��o na casa dele � "revanchismo"

A Pol�cia Federal realizou buscas na casa do presidente da C�mara. Entre os materiais apreendidos est� o celular dele e papeis


postado em 15/12/2015 15:03 / atualizado em 15/12/2015 16:21

(foto: Gustavo Lima / Câmara dos Deputados)
(foto: Gustavo Lima / C�mara dos Deputados)

O presidente da C�mara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB/RJ), disse que “estranha” a opera��o da Pol�cia Federal que cumpriu mandado de busca e apreens�o na casa dele na manh� desta ter�a-feira. “Eu estranho s� que isso tenha ocorrido no dia do Conselho de �tica, �s v�speras da decis�o do processo de impeachment e de repente deflagram uma opera��o. � de uma forma assim um pouco estranha , porque est� em cima de um inqu�rito que j� tem den�ncia, que � de quatro meses atr�s”, disse. O peemedebista tamb�m negou que tenha inten��o ou que v� renunciar ao cargo. "Estou absolutamente tranquilo", declarou.

Cunha ainda acusou o governo de estar por tr�s da opera��o de hoje que teria ocorrido em repres�lia as a��es que ele vem tomando na condu��o do processo de impeachment. “Eu fui escolhido para ser investigado. Eu sou um desafeto do governo”, enfatizou. Segundo Cunha, a inten��o dessa fase da opera��o foi colocar o partido dele, o PMDB, no foco das investiga��es. "Governo quer desviar a m�dia do processo de impeachment e colocar em mim e ao PMDB a concentra��o dos atos”, afirmou dizendo que se trata de revanchismo.

Ainda como estrat�gia de desviar o foco e a press�o sobre ele, o presidente da C�mara atacou o partido de Dilma. "Todo dia tem a roubalheira do PT sendo fotografada e de repente fazem uma opera��o do PMDB. Tem alguma coisa estranha no ar", afirmou Cunha, que se disse "tranquilo" e "absolutamente inocente".

A Pol�cia Federal cumpriu na manh� desta ter�a-feira mandado de busca e apreens�o na resid�ncia oficial do presidente da C�mara, em Bras�lia, e tamb�m em outros endere�os do parlamentar no Rio de Janeiro, em um condom�nio na Barra da Tijuca. A opera��o tamb�m foi ao gabinete do parlamentar. Ao todo a opera��o de hoje envolve o cumprimento de 53 mandados de busca e apreens�o expedidos pelo Supremo Tribunal Federal, referentes a sete processos instaurados a partir de provas obtidas na Lava-Jato. Essa fase recebeu o nome de Catilin�rias.

A opera��o desta ter�a-feira tamb�m teve como alvos, entre outros, os ministros da Ci�ncia e Tecnologia, Celso Pansera, e do Turismo, Henrique Eduardo Alves, ambos do PMDB, os senadores Edison Lob�o (PMDB-MA) e Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE), os deputados An�bal Gomes (PMDB-CE) e �ureo L�dio (SD-RJ), o prefeito de Nova Igua�u, Nelson Bornier (PMDB-RJ), o ex-vice-presidente da Caixa Econ�mica Federal, F�bio Cleto (aliado de Cunha e exonerado na semana passada pela presidente Dilma), Aldo Guedes - ex-s�cio de Eduardo Campos -, L�cio Bolonha Funaro - delator do Mensal�o -, Altair Alves Pinto - emiss�rio de propina de Cunha, segundo os investigadores - e o ex-presidente da Transpetro Sergio Machado.

Conselho de �tica

Sobre a aprova��o do relat�rio que pede a continuidade da investiga��o dele no Conselho de �tica, Cunha disse que vai recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo ele, n�o lhe foi dado direito de defesa e que todos os atos ocorridos na reuni�o de hoje s�o irregulares. “Fizeram jogo para a plateia”, disse.


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