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Estado de Minas

PMDB vira alvo de devassa da Pol�cia Federal

Pol�cia Federal cumpre mandado de busca e apreens�o em resid�ncias e escrit�rios de alguns dos principais caciques do partido. Casa de Renan fica de fora, mas aliados dele s�o investigados


postado em 16/12/2015 06:00 / atualizado em 16/12/2015 07:15

Bras�lia -  A Opera��o Lava-Jato, que j� prendeu empreiteiros, doleiros, lobistas e pol�ticos, chegou ao cora��o do maior partido brasileiro: o PMDB, que amea�a romper oficialmente com o governo. Logo nas primeiras horas dessa ter�a-feira (15), o presidente da C�mara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), estava acordado quando a PF chegou. Parte dos 53 mandados de busca e apreens�o, solicitados pela Procuradoria-Geral da Rep�blica e autorizados pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki se baseia em terceiro inqu�rito contra Cunha, aberto para apurar uso de prerrogativas do cargo para obstruir investiga��es. Tamb�m foram alvo de mandados dois ministros do governo, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) e Celso Pansera (PMDB-RJ), ex-ministros, um prefeito, deputados e senadores.

Eram 6h, quando delegados e agentes que participavam da Opera��o Catilin�rias, chegaram � Pen�nsula dos Ministros, onde fica a resid�ncia oficial de Cunha. Ele os recebeu pessoalmente e teve, imediatamente, o celular apreendido. Foram apreendidos no total tr�s celulares, tr�s desktops, um tablet e pap�is na casa. Simultaneamente, policiais recolhiam o que encontravam pela frente na casa do parlamentar, no Rio de Janeiro, no escrit�rio dele, na mesma cidade, e na Diretoria-Geral da C�mara.

Na casa carioca de Cunha, o principal achado foi um t�xi, modelo Touareg. Ao checarem a placa, descobriram que o ve�culo estava registrado em nome de Altair Alves Pinto. Em dela��o premiada, o lobista Fernando Baiano afirmou que Altair era uma esp�cie de “faz tudo” de Cunha e intermedi�rio da propina que teria sido recebida pelo peemedebista. Baiano relatou que entregou a ele, em 2011, entre R$ 1 milh�o e R$ 1,5 milh�o.

Ap�s a sa�da dos policiais, Cunha manteve a agenda do dia. Recebeu deputados para a reuni�o semanal de l�deres que faz antes do encontro de lideran�as na C�mara. Os mandados da Catilin�rias s�o referentes a sete processos instaurados a partir de investiga��es da Lava-Jato e foram cumpridos no DF (9), em SP (15), no RJ (14), no PA (6), em PE (4), em AL (2), no CE (2) e no RN (1).

Por volta das 12h30, a PF iniciou buscas no gabinete do deputado An�bal Gomes (PMDB-AL), ligado ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Tamb�m foi cumprido mandado na sede do PMDB em Alagoas. Os policiais tamb�m estiveram em alvos ligados ao inqu�rito que investiga o deputado federal Eduardo da Fonte (PP-PE). A Procuradoria-Geral da Rep�blica tamb�m pediu ao STF que autorizasse busca e apreens�o na resid�ncia de Renan, mas o ministro Zavascki negou. A mesma solicita��o foi feita para busca na casa de Renata Campos, vi�va do ex-governador Eduardo Campos, tamb�m negada.

O ministro Henrique Eduardo Alves afirmou: “Apesar de surpreso, respeito a decis�o do STF. Estou, como sempre, � disposi��o para prestar qualquer esclarecimento que se fizer necess�rio”. O ministro da Ci�ncia, Tecnologia e Inova��o, Celso Pansera, declarou que tem pleno interesse no esclarecimento dos fatos sob investiga��o. Afirmou ainda que abre seu sigilo banc�rio e fiscal para provar inoc�ncia.




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