
O ex-prefeito de Juiz de Fora e ex-deputado estadual Carlos Alberto Bejani foi condenado a mais sete anos de pris�o, em regime semiaberto, pelo uso de bens e servi�os p�blicos em benef�cio pr�prio. Al�m dele, a mulher de Bejani, Vanessa Lo�asso Cardoso, que era superintendente da Associa��o Municipal de Apoio Comunit�rio (Amac) e o ex-secret�rio municipal de Pol�tica Social Rog�rio Guedim Servidei cumprir�o a mesma pena. Todos eles ficam impedidos de exercerem cargo ou fun��o p�blica no per�odo de cinco anos.
A decis�o da ju�za Ros�ngela Cunha Fernandes atende a��o penal ajuizada pelo Minist�rio P�blico de Minas Gerais (MPMG). Segundo a den�ncia, os acusados afixaram em �nibus coletivos da cidade cartazes de propaganda do programa Bolsa Fam�lia, do governo federal. Fotos dos tr�s estampavam as pe�as publicit�rias.
“� um absurdo. A ju�za ignorou completamente nossos argumentos. Tenho certeza que o Tribunal de Justi�a vai reverter a decis�o. N�o houve m�-f� de ningu�m na divulga��o dos cartazes”, disse o advogado do ex-prefeito, Oscar Surerus Filho, que vai recorrer da decis�o.
Bejani j� tem extensa ficha criminal. Em 2014, ele foi condenado a oito anos e quatro meses de pris�o em regime fechado por crimes cometidos em sua primeira gest�o no Executivo do munic�pio. Na decis�o, que ainda lhe imp�s multa de R$ 120,184 mil, o juiz Paulo Trist�o entendeu que, no mandato exercido entre 1988 e 1992, o ent�o prefeito da cidade da Zona da Mata cometeu crime de corrup��o passiva e enriquecimento il�cito.
Em 2008, o ex-prefeito foi preso na Opera��o Pas�rgada, da Pol�cia Federal, que investigava um esquema de desvios no Fundo de Participa��o dos Munic�pios (FPM). Na ocasi�o, ele foi detido com R$ 1,12 milh�o em esp�cie em sua casa, al�m de uma arma. Ele foi autuado por porte ilegal e ficou 15 dias na Penitenci�ria Nelson Hungria.
Em junho do mesmo ano, Bejani foi preso mais uma vez, na Opera��o De Volta a Pas�rgada. Apesar de ter dito que o dinheiro encontrado com ele era da venda de uma fazenda, a Pol�cia Federal entendeu que n�o houve comprova��o da origem e informou, � �poca, que havia ind�cios de proced�ncia il�cita.