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Estado de Minas

C�mara rejeita assinaturas de Picciani para voltar � lideran�a do PMDB

Argumento da Mesa Diretora da C�mara � que um deputado que assina a lista para a voltat de Leonardo Picciani tamb�m assinou outro documento para que ele deixasse a lidera�a do PMDB


postado em 17/12/2015 11:44 / atualizado em 17/12/2015 11:51

Leonardo Picciani(foto: Gabriela Korossy/Câmara dos Deputados )
Leonardo Picciani (foto: Gabriela Korossy/C�mara dos Deputados )
A Mesa Diretora da C�mara rejeitou nesta quinta-feira a lista com as 36 assinaturas recolhidas por Leonardo Picciani (PMDB-RJ) para retornar � lideran�a do PMDB na Casa. Para a negativa, o �rg�o argumentou que o deputado Vitor Valim (CE) tamb�m foi signat�rio da lista anterior, que pedia a substitui��o de Picciani. Criou-se assim uma dualidade. Picciani prometeu recorrer e buscar novos apoios.

Picciani precisa reunir metade mais um da bancada do partido – hoje com 69 parlamentares – para poder voltar � fun��o. As assinaturas foram obtidas devido ao retorno de alguns filiados que ocupavam cargos no estado do Rio e foram exonerados, reassumindo vagas na bancada da C�mara, e pela mudan�a de posi��o de alguns parlamentares. Entre os deputados fluminenses, est�o Marco Antonio Cabral que estava no comando da Secretaria de Estado de Esporte, Lazer e Juventude do estado, e Pedro Paulo Carvalho, que era Secret�rio municipal da Casa Civil do Rio de Janeiro.

“Acho que fui v�tima de um instrumento de for�a que � ruim para o partido, que constrange os deputados. Fui obrigado a fazer a lista porque foi a �nica forma de retornar � lideran�a e manter o calend�rio de elei��o [para que novo l�der seja escolhido em fevereiro do pr�ximo ano]. Lamento que isto tenha ocorrido, mas agora restauramos a decis�o democr�tica”, disse. Segundo ele, o argumento usado na conversa com deputados peemedebistas foi o alerta sobre o uso de listas para aprova��o de nomes para o cargo em detrimento de elei��o.

Sa�da

O motivo da sa�da de Picciani foi a lista de nomes do PMDB que ele apresentou para compor a comiss�o especial que vai analisar o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff. As vagas foram disputadas por integrantes do partido aliados do governo e nomes ligados ao presidente da C�mara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que desde o fim do primeiro semestre anunciou rompimento pessoal com o Pal�cio do Planalto.

Insatisfeitos com as indica��es, uma ala da legenda chegou a acusar Picciani de descumprir um compromisso firmado com a bancada, que previa que metade dos nomes (quatro) fossem escolhidos entre parlamentares favor�veis ao processo e a outra metade entre mais aliados ao governo. De acordo com o grupo, Picciani “atropelou” a bancada e fechou uma lista que foi constru�da com o Pal�cio do Planalto.

Leonardo Picciani minimizou diverg�ncias e negou que tenha sido v�tima de um golpe. “Creio que isso � fruto do momento tenso que o pa�s vive, em que � preciso aprovar medidas fiscais, quando h� um processo de impedimento em curso, e ainda diverg�ncias sobre a situa��o de [presidente da C�mara] Eduardo Cunha. Tudo isto tensiona o ambiente. � preciso que todos recolham suas armas para que o PMDB ajude o pa�s a superar esta situa��o.”

Di�logo

O peemedebista afirmou que com a confirma��o das assinaturas retomar� a lideran�a, mantendo o di�logo com o Pal�cio do Planalto. “Continuarei dialogando com a presidente Dilma [Rousseff]. A maioria da bancada tenho certeza que preza o di�logo, embora alguns reclamem. Conversando � que se encontram os caminhos para os desafios”, concluiu.

Com Ag�ncia Brasil


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