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Estado de Minas

Presidente d� sinal de mudan�a na pol�tica econ�mica em 2016


postado em 18/12/2015 11:01 / atualizado em 18/12/2015 12:35

Bras�lia - A presidente Dilma Rousseff indicou nessa quinta-feira, 17, em reuni�o com movimentos sociais e artistas no Pal�cio do Planalto, que vai "adotar medidas no �mbito cambial e fiscal" para compensar os efeitos negativos do ajuste financeiro feito pelo governo.

Os l�deres dos movimentos, que anteontem foram �s ruas para defender o mandato de Dilma e pedir a sa�da do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, interpretaram a fala como um sinal de mudan�as na pol�tica econ�mica a partir do ano que vem.

No encontro, Dilma ouviu pedidos de altera��o na condu��o da economia por parte de Jo�o Pedro St�dile, do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), e de Nalu Faria, da Marcha Mundial das Mulheres. O presidente da Funda��o Perseu Abramo, Marcio Pochmann, levou � presidente o documento "Por um Brasil Justo e Democr�tico", lan�ado em setembro, que defende a redu��o da taxa de juros, cria��o de bandas para a meta fiscal e mecanismos de regula��o do c�mbio.

'Reequil�brio'

Dilma n�o especificou quais seriam as medidas que pretende seguir mas afirmou estar "ciente" de que � poss�vel adotar a��es para um "reequil�brio". "N�s somos contra o golpe e a favor da democracia", disse St�dile. Na sequ�ncia, por�m, ele emendou: "Mas, ao mesmo tempo, viemos dizer que somos contra qualquer pol�tica de ajuste fiscal do governo".

Al�m da guinada � esquerda, o grupo cobrou do governo "medidas concretas" para que o Pa�s possa voltar a crescer. Questionados se a presidente havia dado algum sinal de que estava disposta a atender o pleito ou havia mencionado uma eventual substitui��o do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, eles desconversaram.

"Levy n�o nos representa. Trouxemos essas demandas � presidente e ela respondeu muito positivamente, mas colocou os limites que o governo tem", disse a sindicalista Janeslei Albuquerque.

Al�m da economia, os participantes do encontro pediram a Dilma a retirada do projeto que cria a Lei Antiterrorismo, de autoria do governo, que, segundo relatos, ela disse que vai reavaliar "com carinho". Conforme participantes da reuni�o, a presidente tamb�m afirmou que � contra o projeto de lei do presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que dificulta o acesso ao aborto legal por v�timas de estupro.

Ainda segundo relatos, a presidente estava "muito animada" e demonstrou agradecimento pelo empenho dos movimentos nas manifesta��es contra o impeachment. "Agrade�o imensamente as fortes manifesta��es de ontem (quarta-feira) em apre�o pela democracia e quero pedir mais apoio para impedirmos o golpe", disse Dilma.

O grupo, de cerca de 60 pessoas, faz parte da Frente Brasil Popular, uma das respons�veis por organizar os atos em defesa do mandato de Dilma na �ltima quarta-feira (16).


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