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Estado de Minas

Mudan�a na equipe econ�mica depender� das prioridades do governo, diz Levy


postado em 18/12/2015 13:15

"Quaisquer mudan�as na equipe econ�mica depender�o de o governo definir quais s�o suas prioridades", disse hoje (18) o ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Em caf� da manh� com jornalistas, ele evitou confirmar se est� de sa�da do governo e disse que n�o quer criar nenhum constrangimento � presidente Dilma Rousseff.

"A gente [eu e Dilma] tem conversado. O ano legislativo se encerrou e isso abre tantas alternativas. O meu objetivo n�o � criar constrangimento ao governo, mas � preciso ter clareza [sobre] quais as prioridades, e acho que qualquer caminho vai ser muito em fun��o disso", declarou o ministro.

Apesar de insistentes perguntas dos jornalistas, o ministro n�o confirmou ou desmentiu que esteja deixando o governo. Ele disse apenas que � importante verificar as mudan�as que a equipe econ�mica conseguiu implementar neste ano e o comprometimento com reformas estruturais, em vez de fazer especula��es sobre o risco que representaria sua sa�da do cargo.

“Tudo tem risco. As pessoas olham o risco, mas o importante � olhar o retorno. [O pa�s] precisa manter certos rumos e concluir as reformas para n�o ficar parado. Acho que � isso o que estou tentando falar”, declarou.

Nessa quinta-feira (17) � noite, diversos ve�culos de comunica��o informaram que, no encerramento da reuni�o do Conselho Monet�rio Nacional (CMN), Levy falou em tom de despedida que n�o estaria na pr�xima reuni�o do �rg�o, em 21 de janeiro. O ministro evitou negar as aspas, dizendo que todas as reuni�es do CMN s�o secretas.

“S� posso dizer que hoje lembrei a alguns o que dizia meu ex-colega Pedro Malan [ministro da Fazenda de 1995 a 2002] em rela��o �s reuni�es do Conselho Monet�rio Nacional. Tudo o que � dito nesta sala permanece exclusivamente nesta sala. N�o tenho entendimento do que voc�s falaram. Voc�s [jornalistas] n�o devem ficar exarcebando a incerteza”, acrescentou o ministro.

Nesta semana, o ministro da Fazenda sofreu uma derrota quando o Congresso Nacional, por meio de um acordo com o governo, reduziu a meta de super�vit prim�rio – economia para pagar os juros da d�vida p�blica – de 0,7% (R$ 43,8 bilh�es) para 0,5% (R$ 30,5 bilh�es) do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no pa�s) em 2016. O ministro tinha se comprometido com a meta de 0,7% para a Uni�o, os estados e os munic�pios, mas o governo conseguiu reduzir a meta para evitar o corte de R$ 10 bilh�es no Bolsa Fam�lia para o pr�ximo ano.

Inicialmente, o governo tentou incluir um mecanismo para abater investimentos do Programa de Acelera��o do Crescimento (PAC) e gastos com epidemias e desastres naturais, mas um acordo de l�deres na Comiss�o Mista de Or�amento (CMO) derrubou o dispositivo, que permitiria que o esfor�o fiscal fosse zerado no pr�ximo ano. Ao ser questionado sobre se a derrubada dessa possibilidade de abatimento representou uma vit�ria da Fazenda, o ministro disse que o fato demonstrou a independ�ncia do Congresso.

“Essa foi uma vit�ria n�o da Fazenda, mas do Congresso. O importante � ter meta clara. Mas � importante lembrar que a meta clara tamb�m pressup�e disposi��o de [o Congresso] garantir receitas necess�rias [como a aprova��o da Contribui��o Provis�ria sobre Movimenta��o Financeira] para o Executivo executar or�amento aprovado. N�o d� tarefa para algu�m sem dar os meios. Isso mostra a independ�ncia e o funcionamento harm�nico entre os poderes”, disse.


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