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Estado de Minas

L�der do governo na C�mara diz que impeachment n�o � mais a pauta principal


postado em 21/12/2015 16:37

Bras�lia, 21 - O l�der do governo na C�mara dos Deputados, Jos� Guimar�es (PT-CE), fez um balan�o do ano legislativo na tarde desta segunda-feira, 21, e disse que a ideia do impeachment da presidente Dilma Rousseff "est� se esvaziando" e que n�o � mais a pauta principal do Pa�s porque a percep��o da sociedade mudou. "O discurso da oposi��o est� se esvaziando", afirmou.

Para Guimar�es, o Supremo Tribunal Federal (STF) colocou ordem no rito do impeachment e agora n�o cabe � oposi��o apresentar projeto para permitir a inscri��o de chapa avulsa na escolha da comiss�o especial do impeachment. Em sua opini�o, "vozes do al�m" alimentam a instabilidade pol�tica no Pa�s. "Ningu�m muda a regra do jogo com o jogo sendo jogado", declarou.

O petista disse que o governo n�o vai se intrometer na quest�o do pedido de afastamento do presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Para ele, o assunto est� agora nas m�os do STF. "Se vai afastar ou n�o, � um problema do STF", tergiversou.

Apesar da crise com o PMDB, Guimar�es disse que o governo conta com o apoio dos peemedebistas e espera que a situa��o interna se estabilize. Ele afirmou esperar que os problemas do partido se resolvam, assim como as diferen�as entre a presidente Dilma Rousseff e seu vice Michel Temer. "J� j� o PMDB se estabiliza", previu.

Questionado sobre os impactos da Opera��o Lava Jato no PT, o vice-presidente nacional da legenda admitiu que as investiga��es trouxeram consequ�ncias para o partido, mas disse ser dif�cil avaliar o "estrago" da apura��o policial. Ele defendeu que todos os partidos passem por uma "purifica��o" ap�s a Lava Jato.

Barbosa

Num discurso otimista, Guimar�es disse que, a despeito das crises, o Parlamento teve um ano de "muita produ��o legislativa". No campo econ�mico, o petista disse esperar que o novo ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, "pilote" a economia brasileira concluindo o pacote do ajuste fiscal e retomando o crescimento. "N�o tem como 2016 ser pior", declarou.

Guimar�es defendeu que o governo seja capaz de tomar medidas para reaquecer a economia e defendeu a "virada de p�gina" do ajuste fiscal. "Ajuste pelo ajuste n�o mais. (Agora) � ajuste para retomar o crescimento", disse.

Na avalia��o de Guimar�es, falta mais Estado na retomada do cr�dito e � preciso que o governo estabilize o ambiente de neg�cios. Ele pregou esfor�os para investimento no setor p�blico e no privado, al�m de medidas para o setor produtivo voltar a crescer. "O setor financeiro n�o perdeu nada com a crise. Agora ganhos t�m de ser destinados � produ��o", defendeu. Guimar�es ressaltou que n�o haver� retomada do crescimento "se ficarmos s� na agenda do ajuste".

Mostrando diverg�ncia com o estilo Joaquim Levy, Guimar�es disse que a Fazenda precisa agora liberar os empr�stimos dos Estados. Apesar de dizer que Levy foi uma figura importante no primeiro ano do segundo mandato, o l�der afirmou que, com Barbosa, "n�o tem guinada � esquerda, tem guinada para a volta do crescimento".

O petista insistiu na tese de que 2015 n�o foi um ano perdido porque mat�rias importantes foram votadas. "Tiramos leite de pedra", afirmou. Ele ressaltou que quase 90% das medidas do ajuste fiscal foram votadas e comemorou o fato de os vetos presidenciais "mais emblem�ticos" n�o terem sido derrubados.

Para o pr�ximo ano, o l�der do governo defende a retomada da discuss�o sobre a reforma da Previd�ncia e o retorno da CPMF em um debate com "menos preconceito". Ele espera que a Desvincula��o das Receitas da Uni�o (DRU) seja votada tamb�m em 2016.


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