Bras�lia - O ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, espera que os la�os entre a presidente Dilma Rousseff e seu vice, Michel Temer, sejam reatados em breve. "N�o quero que a rela��o entre Dilma e Temer se estresse", afirmou, em encontro com jornalistas nesta ter�a-feira, 22. "Ele continua vice e ela continua presidente. Brigas entre titular e vice s�o comuns na pol�tica, mas eles t�m maturidade suficiente para lidar com isso", garantiu.
O ministro relatou que, antes do incidente da carta que Temer enviou � Dilma, os dois tiveram uma conversa amig�vel no gabinete da presidente, em que trataram inclusive de assuntos familiares. Ele espera que esse seja o tom das conversas que v�o se sequenciar.
Renan
Sobre a rela��o de Dilma com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), Wagner considera positiva. "Pelo menos na fotografia de hoje, a rela��o de Dilma com Renan � muito boa", afirmou. O ministro ponderou, entretanto, que "essas rela��es nunca s�o totalmente est�veis".
O ministro reconheceu que, no in�cio do ano, Renan estivesse mais afastado do Planalto, mas que a rela��o com o Senado sempre foi mais "tranquila". "Renan sempre teve cr�ticas ao modelo econ�mico, mas aliados dentro do PT tamb�m t�m. � natural", afirmou.
Wagner tamb�m considera leg�tima a iniciativa do presidente do Senado de trazer um agenda pr�pria para resgate da economia. Falou em refer�ncia ao projeto da Agenda Brasil, conjunto de propostas que tramitam no Senado. "� um protagonismo positivo, at� porque ele � presidente de um Poder que tem autonomia em rela��o a Dilma. Existem muitas mat�rias na Agenda Brasil que considero positivas, o Senado n�o tem que votar apenas mat�rias enviadas pelo Executivo".
O ministro tamb�m defendeu que a quebra de sigilo fiscal e telef�nico do presidente do Senado, autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), n�o altera a rela��o dele com a presidente. Assim como outros assuntos relacionados � Lava Jato. Wagner tentou minimizar a influ�ncia do Executivo sobre as investiga��es.