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Estado de Minas

Janot chama Delc�dio de 'agente criminoso' e aponta 'gan�ncia' de senador


postado em 23/12/2015 10:49 / atualizado em 23/12/2015 10:56

Procurador-geral da república, Rodrigo Janot, afirma que o senador Delcídio do Amaral (foto) é um ' agente que não mede as consequências de suas ações para atingir seus fins espúrios e ilícitos'(foto: Evaristo Sá)
Procurador-geral da rep�blica, Rodrigo Janot, afirma que o senador Delc�dio do Amaral (foto) � um ' agente que n�o mede as consequ�ncias de suas a��es para atingir seus fins esp�rios e il�citos' (foto: Evaristo S�)
S�o Paulo- O procurador-geral da Rep�blica Rodrigo Janot chamou o senador Delc�dio do Amaral (PT/MS) de 'agente criminoso'. Em manifesta��o enviada na semana passada ao Supremo Tribunal Federal, na qual pediu a perman�ncia na pris�o do ex-l�der do governo no Senado, o chefe do Minist�rio P�blico Federal sustentou que Delc�dio 'se trata de agente que n�o mede as consequ�ncias de suas a��es para atingir seus fins esp�rios e il�citos'. Os argumentos de Janot foram acolhidos no �ltimo dia 17 pelo ministro Teori Zavascki, relator da Opera��o Lava-Jato no STF, que manteve de p� o decreto de pris�o preventiva do senador.

Delc�dio do Amaral foi preso dia 25 de novembro pela Pol�cia Federal sob suspeita de tramar contra a Lava-Jato. O senador planejou a fuga - que n�o ocorreu - de Nestor Cerver� com medo da dela��o premiada que o ex-diretor da �rea Internacional da Petrobras estava para fechar com a Procuradoria - o acordo foi assinado no dia 18 de novembro. Segundo os investigadores, aliado ao banqueiro Andr� Esteves, do BTG Pactual, Delc�dio pretendia financiar as despesas de Cerver� e de sua fam�lia. O ex-diretor foi preso em janeiro por suspeita de corrup��o e lavagem de dinheiro no esquema instalado na estatal petrol�fera entre 2004 e 2014.

A manifesta��o de Rodrigo Janot foi dada nos autos do requerimento da defesa de Delc�dio que pedia a revoga��o da pris�o cautelar do senador. "H� se compreender que este tipo de agente criminoso, violando de forma grave as fun��es relevant�ssimas que lhe foram confiadas pelo voto popular, n�o media esfor�os para atingir os fins il�citos."

Para o procurador-geral da Rep�blica, em liberdade Delc�dio continuar� na linha do crime. "Certamente assim continuar�, j� deixou bem claro seu modo de atua��o."

Janot alertou para a 'gan�ncia (de Delc�dio) em ter recursos desviados dos cofres p�blicos para interesses exclusivamente privados'.

O procurador apontou, ainda, para a 'influ�ncia direta' de Delc�dio na Petrobras. "Os documentos apreendidos em seu poder comprovam que ele tinha inger�ncia nos quadros respectivos. Foram encontradas diversas anota��es referentes a pessoas que deveriam ou n�o deveriam ocupar cargos na estatal, al�m de diversos documentos relativos � sua reestrutura��o"

Ao indeferir o requerimento de revoga��o da pris�o provis�ria de Delc�dio, em decis�o do dia 17, o ministro Teori Zavascki ressaltou. "Nesse contexto n�o h� motivo suficiente a alterar os fundamentos do decreto prisional ou apto a justificar a revoga��o da pris�o decretada em 24 de novembro de 2015. Ao contr�rio, foram encontradas na posse do chefe de gabinete do senador Delc�dio do Amaral anota��es que corroboram os ind�cios probat�rios j� existentes, assim como estavam em seu poder c�pias das colabora��es premiadas de Fernando Falc�o Soares e Nestor Cerver�, cobertas por sigilo legal."


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