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Estado de Minas

Em reuni�o com Jaques Wagner, Renan pede considera��o e interlocu��o com governo


postado em 23/12/2015 19:01

Bras�lia, 23 - O ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, reuniu-se nesta ter�a-feira, 22, � noite, com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), no �ltimo dia de trabalho Congresso. A visita de Wagner ocorreu algumas horas ap�s o ministro ter dito que a quebra dos sigilos fiscal e telef�nico de Renan, autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), n�o altera a rela��o do peemedebista com o governo.

"A quebra de sigilo de Renan n�o interfere na rela��o dele com o Planalto", minimizou Wagner, durante entrevista coletiva no Pal�cio do Planalto. Para o ministro, pelo menos na fotografia de hoje, a rela��o entre Dilma e Renan � "muito boa", mas ressalvou que esse tipo de v�nculo "nunca � totalmente est�vel".

Wagner esteve na resid�ncia oficial do presidente do Senado em Bras�lia durante cerca de uma hora. O encontro, a s�s, n�o constou da agenda oficial das duas autoridades. Na conversa, conforme relatos feitos ao Broadcast, servi�o de not�cias em tempo real da Ag�ncia Estado, Renan pediu "considera��o" e interlocu��o com o governo.

Pediu tamb�m apoio para levar adiante seu pacote econ�mico, materializado na Agenda Brasil. O ministro teria se colocado � disposi��o para ajud�-lo. N�o se sabe se os dois conversaram sobre a situa��o de Renan na Opera��o Lava Jato - as investiga��es t�m se aproximado dele, que responde a seis inqu�ritos.

Desde o meio do ano, o Pal�cio do Planalto priorizou a rela��o com o presidente do Senado como forma de fazer um contraponto ao presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), rompido com o governo desde ent�o. O cacife de Renan no governo subiu desde que o Supremo decidiu que cabe ao Senado arquivar uma eventual decis�o da C�mara de admitir o processo de impeachment.

O peemedebista tamb�m tem sido prestigiado pelo Planalto ap�s discutir publicamente com o vice-presidente e presidente do PMDB, Michel Temer, no epis�dio da suposta interfer�ncia dele na disputa pela lideran�a do PMDB da C�mara, cargo estrat�gico para a comiss�o especial do impeachment.

Na semana passada, pouco ap�s se reunir com Dilma e Wagner no Pal�cio da Alvorada, Renan j� se posicionou publicamente contra decis�o de Cunha de admitir a abertura do processo de impedimento. Por outro lado, o governo, nos bastidores, considera que Cunha e Temer se uniram para derrubar Dilma. O maior temor do presidente do Senado, contudo, � que os desdobramentos da Lava Jato possam inviabiliz�-lo politicamente.


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