(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Ap�s troca na Fazenda, Lula cobra a��es �concretas� para retomada do crescimento


postado em 26/12/2015 12:32

Bras�lia, 26 - Incomodado com a recep��o negativa tanto do mercado quanto da base hist�rica do PT aos primeiros movimentos do novo ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva pressiona o governo a anunciar logo nos primeiros dias de 2016 medidas concretas que sinalizem mudan�as na pol�tica econ�mica rumo � retomada do crescimento. Para o petista, a cria��o de expectativas positivas no in�cio do segundo ano do governo Dilma Rousseff � fundamental para garantir apoio popular � presidente na batalha contra o impeachment.

A preocupa��o foi manifestada por Lula no in�cio da semana a auxiliares e integrantes do governo. Segundo relatos, o ex-presidente teria dito que o in�cio da gest�o de Barbosa conseguiu desagradar tanto � direita quanto � esquerda.

O mercado financeiro reagiu mal ao an�ncio do novo ministro. Apesar de Barbosa ter assumido com um discurso de manuten��o do ajuste fiscal e equil�brio das contas p�blicas, a resposta foi uma alta no pre�o do d�lar e queda das a��es na bolsa.

Por outro lado, a defesa do ajuste fiscal e o an�ncio da inten��o de fazer uma reforma na Previd�ncia enfureceram os movimentos sociais que sa�ram �s ruas para protestar contra o impeachment de Dilma.

O presidente da Central �nica dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, distribuiu uma nota na ter�a-feira com fortes cr�ticas ao in�cio da gest�o Barbosa e o comparou a seu antecessor, Joaquim Levy, alvo de reclama��es por ser, supostamente, um representante do setor banc�rio no governo.

�Agora, novamente no fim do ano, assisto at�nito �s mesmas cenas do ano passado. Muda o ministro da economia, mas n�o muda a pol�tica econ�mica. Era justamente isso que tem�amos. Isso n�o vai acontecer. A primeira fala do novo ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, � semelhante � primeira de Joaquim Levy�, disse Freitas, que tem acesso direto a Lula

Respons�vel pela mobiliza��o de um dos maiores contingentes de militantes pr�-Dilma nas ruas, o presidente da CUT afirmou, em tom de amea�a, que ela corre o risco de perder o apoio nas ruas e, consequentemente, o mandato presidencial.

�Exigimos que nos pr�ximos dias, ao inv�s desse discurso conservador ultrapassado e subordinado ao mercado, o governo anuncie medidas de interesse da classe trabalhadora. Os golpistas est�o de plant�o com pedidos de impeachment ou ren�ncia. E as ruas s� v�o defender o projeto democr�tico popular se tiverem o que defender�, disse o sindicalista.

Menos alinhado ao PT, Guilherme Boulos, l�der do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), deu um ultimato � presidente. �N�o adianta nada o novo ministro assumir e duas horas depois ir � TV para dizer que vai manter o ajuste fiscal. Dilma j� perdeu o apoio popular. O que as ruas disseram na quarta-feira foi: esta � a �ltima chance�, afirmou.

Preocupado com as primeiras declara��es do novo ministro da Fazenda, Lula quer criar uma nova narrativa para 2016. Segundo ele, a troca de nomes por si s� n�o surte efeito. � preciso explicar para a popula��o o que vai mudar com a entrada de Barbosa no lugar de Levy. Por isso, o ex-presidente tem procurado ministros para tentar convencer Dilma a anunciar medidas concretas nos pr�ximos dias e dar um novo discurso a Barbosa.

Embora integrantes do governo falem no an�ncio de um pacote nas pr�ximas semanas, o card�pio de novidades ainda � considerado insuficiente. Por enquanto, est�o na lista uma reforma da Previd�ncia em acordo com empres�rios e empregados e a ado��o de medidas para destravar concess�es p�blicas. As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)