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Estado de Minas

S� Roberto Jefferson foi cassado por mentir aos pares no Conselho de �tica


postado em 27/12/2015 10:07 / atualizado em 27/12/2015 10:24

(foto: Leonardo Wen/Folhapress )
(foto: Leonardo Wen/Folhapress )

O Conselho de �tica da C�mara, palco de embates e at� de troca de agress�es f�sicas este ano devido � an�lise de processo contra o presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), julgou, desde que foi criado em 2001, cinco deputados acusados de mentir, assim como o peemedebista. Desses, somente o delator do mensal�o Roberto Jefferson (PTB) teve o mandato cassado.

Cunha enfrenta pedido de cassa��o feito pelo PSOL sob a acusa��o de faltar com a verdade ao negar ter contas na Su��a em depoimento � CPI da Petrobr�s. A representa��o contra Jefferson, feita em 2005 pelo ent�o PL (hoje PR), alegou que ele mentiu ao acusar colegas de envolvimento no mensal�o sem apresentar provas. O relator Jairo Carneiro (PFL-BA) sugeriu a cassa��o e o plen�rio confirmou a pena.

Al�m deles, o conselho aprovou a perda do mandato do ex-presidente da C�mara Jo�o Paulo Cunha (PT-SP). Ele foi acusado, em 2006, de mentir � CPI mista dos Correios ao dizer que sua mulher esteve no Banco Rural para pagar uma conta de TV por assinatura. O colegiado entendeu que ela foi buscar dinheiro do mensal�o, mas o plen�rio da C�mara rejeitou a cassa��o.

O conselho tamb�m pediu a cassa��o da deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF), em 2011, devido a um v�deo de 2006 em que ela aparecia recebendo um ma�o de dinheiro. Mas Jaqueline se manteve deputada porque houve 166 votos pela cassa��o - � necess�rio apoio de ao menos 257 deputados para aprovar a perda de mandato.

O ex-deputado Luiz Arg�lo (Solidariedade-BA) tamb�m teve pedido de cassa��o aprovado no colegiado acusado de mentir sobre seu envolvimento na Opera��o Lava Jato, mas o mandato terminou antes do julgamento em plen�rio. Outro acusado de “falsear a verdade” foi o ex-deputado Francisco Gon�alves (PTB-MG) ao relatar ter visto uma mala de dinheiro no plen�rio da C�mara em 2004. A a��o foi arquivada ainda no conselho.

Arquivo

Na hist�ria do colegiado, 130 deputados foram alvo de representa��o, a maioria por corrup��o. Da lista, 55 a��es n�o foram apreciadas, 47 arquivadas e houve 21 pareceres pela cassa��o. Para o diretor do Movimento de Combate � Corrup��o Eleitoral (MCCE), Luciano Santos, os n�meros revelam a dificuldade dos parlamentares em julgar os colegas. “Por isso, defendemos a participa��o da sociedade civil no conselho”, diz. J� o atual presidente do colegiado, Jos� Carlos Ara�jo (PSD-BA), atribuiu o n�mero de arquivamentos � �poca em que as a��es s�o feitas. “No decorrer da legislatura, o neg�cio est� frio. As coisas acontecem mais perto das elei��es, a� n�o d� tempo.”


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