
Os investigadores inclu�ram esse documento aos autos para refor�ar a linha de investiga��o sobre as rela��es do ex-presidente com a Odebrecht, que est� sob suspeita de ter integrado cartel para fraudar licita��es bilion�rias da Petrobras no per�odo entre 2004 e 2014 (governos Lula e Dilma). "Conforme se apurou da investiga��o, os representantes das empresas do Grupo Odebrecht associaram-se aos administradores de grandes empreiteiras com atua��o no setor de infraestrutura para, de forma est�vel e permanente, com abuso do poder econ�mico, cometer crimes e dominar o mercado de grandes obras de engenharia civil, eliminando a concorr�ncia", diz a PF.
Sobre os R$ 400 mil recebidos, a LILS recolheu a t�tulo de impostos R$ 8 mil aos cofres municipais de S�o Bernardo do Campo, onde fica a sede da LILS e a resid�ncia de Lula. Em um trecho do relat�rio, a PF faz alus�o a dado atribu�do pela revista Veja, em agosto, ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras - �rg�o de intelig�ncia do Minist�rio da Fazenda - sobre movimenta��o de R$ 27 milh�es da LILS entre abril de 2011 e maio de 2015. Desse total, R$ 10 milh�es teriam como depositantes empreiteiras envolvidas na Lava-Jato.
INSTITUCIONAL
A PF n�o imputa nenhum ato il�cito na an�lise do neg�cio, apenas reproduz documentos apreendidos nas buscas da opera��o. A Odebrecht diz que mant�m "rela��o institucional e transparente com o ex-presidente Lula". Segundo a empreiteira, ele "foi convidado para fazer palestras no Exterior, voltadas para empres�rios, investidores e l�deres pol�ticos sobre as potencialidades do Brasil e de suas empresas". As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.