Iniciada a partir da investiga��o de lava-jato em Bras�lia, a maior opera��o de combate � corrup��o no Brasil vem limpando as estruturas da Petrobras, do Congresso e de outros �rg�os p�blicos, escrevendo um cap�tulo na hist�ria do pa�s. Pelo lava-jato de propriedade do doleiro Carlos Habib Chater passou muito dinheiro da estatal petrol�fera, de propinas, e tamb�m de outros crimes, como o tr�fico de diamantes das terras dos �ndios cintas-largas. Ou seja, uma verdadeira lavanderia para o crime, que agora d� nome � opera��o que tenta conter a contamina��o do estado pelo desvio de verbas e pagamento de propinas.
Com base em documentos e tamb�m nos depoimentos dos colaboradores, o resultado foi a acusa��o criminal contra 173 pessoas, por meio de 35 den�ncias. At� agora, j� foram 75 condena��es, que totalizam 628 anos, 5 meses e 15 dias de pena, pelos crimes de corrup��o ativa, passiva, lavagem de dinheiro e forma��o de organiza��o criminosa. Em rela��o aos r�us com foro privilegiado, tramitam no Supremo Tribunal Federal (STF) 28 inqu�ritos em raz�o do pagamento de propina a agentes pol�ticos, a partir da dela��o premiada do doleiro Alberto Youssef e do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa.
De recorde em recorde, a Opera��o Lava-Jato merece destaque tamb�m no bilion�rio valor pago em propinas: R$ 6,4 bilh�es. Desse total, R$ 1,8 milh�o foram recuperado em raz�o dos acordos de colabora��o, sendo que outros R$ 2,4 bilh�es retornaram por meio de bens bloqueados. Voltou ainda do exterior o montante de R$ 654 milh�es. As multas tamb�m garantiram um refor�o para o caixa do pa�s com o pagamento de R$ 14,5 bilh�es por apenas 24 pessoas e 13 empresas, relacionadas em cinco den�ncias criminais.
