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Estado de Minas

Doleiros n�o reconhecem receptor de doa��o para campanha de Dilma


postado em 15/01/2016 06:00 / atualizado em 15/01/2016 07:51

Bras�lia – Acarea��es realizadas nessa quinta-feira (14) entre o ex-assessor da Casa Civil Charles Capella de Abreu, apontado em dela��o premiada como o emiss�rio do recebimento de R$ 2 milh�es para campanha de Dilma Rousseff (PT) em 2010 a pedido do ex-ministro Ant�nio Palocci, o doleiro Alberto Youssef e o lobista Fernando Soares, mais conhecido como Fernando Baiano, trouxeram novas d�vidas para a investiga��o da Opera��o Lava-Jato. Frente a frente, Youssef n�o reconheceu Charles e garantiu que ele n�o era a pessoa que havia recebido o dinheiro. J� Baiano disse n�o ter 100% de certeza de que o homem que estava na sua frente era o mesmo que teria participado de um encontro em Bras�lia em 2010 para efetiva��o do caixa dois de campanha. Ele, no entanto, confirmou que o nome Charles foi o indicado  para receber o recurso. O doleiro e o lobista, em dela��es premiadas, reafirmam detalhes de reuni�es para tratar de propina para abastecer a campanha petista.

Anteriormente, Youssef havia reconhecido o ex-assessor de Palocci por uma foto que havia sido mostrada pelos policiais federais. Na ocasi�o, tinha afirmado que a imagem dele guardava semelhan�as com a fisionomia de Charles. De acordo com a dela��o do doleiro, os R$ 2 milh�es foram pagos num hotel em S�o Paulo. O intermedi�rio teria sido o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, que est� em pris�o domiciliar.

A acarea��o entre Youssef e Charles foi bastante r�pida. Durou cerca de 20 minutos. No depoimento prestado em 2015, o doleiro disse que “tal pessoa tinha a cor da pele branca, sendo um pouco mais alta que o reinquirido, que tem 1,71m, complei��o f�sica normal, n�o se tratando de pessoa obesa ou com barriga saliente”. Ainda no mesmo depoimento afirmou que a pessoa da fotografia tinha de 70% a 80% de chances de ser o emiss�rio do dinheiro sujo.

A acarea��o com Baiano demorou cerca de uma hora. Em depoimento de dela��o, Fernando Baiano havia dito que, em 2010, teria ido a um encontro num comit� de campanha de Dilma com Paulo Roberto Costa e Palocci. Teria sido  nesta reuni�o, conforme o delator, que o acordo dos R$ 2 milh�es para irrigar a campanha petista havia sido fechado. Antes das acarea��es de ontem, Charles Capella prestou depoimento. Ele negou ter sido assessor de Palocci em 2010.


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