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Estado de Minas

Dilma refor�a compromisso com programas sociais e diz que n�o interfere no PMDB

A presidente citou como exemplo o pacote de ajuste fiscal aprovado no ano passado pelo Congresso, que implicou mudan�as nas leis trabalhistas


postado em 15/01/2016 14:31 / atualizado em 15/01/2016 14:56

(foto: AFP PHOTO / ANDRESSA ANHOLETE )
(foto: AFP PHOTO / ANDRESSA ANHOLETE )

A presidente Dilma Rousseff voltou a afirmar, nesta sexta-feira que mesmo diante da crise econ�mica, o governo n�o abriu m�o de continuar investindo nos programas sociais.

"N�s tentamos, de todas as formas, manter os programas sociais. A palavra de ordem � reformar os projetos para preserv�-los. Tem quem reforme para acabar com as coisas, n�s, n�o", disse durante caf� da manh� com jornalistas de sites, revistas e ag�ncias internacionais.

Segundo Dilma, o governo trabalhou para n�o abandonar tudo o que estava fazendo e garantir que o Pa�s n�o fosse voltar atr�s "nem na inclus�o social nem nos investimentos". Ela, no entanto, reconheceu que, no �ltimo ano, a realidade or�ament�ria do Pa�s fez com que o governo tivesse que cortar gastos e redefinir prioridades.

A presidente citou como exemplo o pacote de ajuste fiscal aprovado no ano passado pelo Congresso, que implicou mudan�as nas leis trabalhistas. "Em nenhuma circunst�ncia tiramos direitos dos trabalhadores, n�s melhoramos as pol�ticas. N�o podemos ter uma pol�tica de seguro-desemprego que n�o feche com realidade fiscal", afirmou.

A presidente disse ainda que o governo est� revendo todos os investimentos e que o objetivo � colocar em dia as obras que est�o em andamento e come�ar novas somente quando houver dinheiro em caixa.

Segundo ela, um exemplo disso � que o governo pretende n�o s� concluir a interliga��o do Rio S�o Francisco at� o final do ano, como colocar em pr�tica um plano de revitaliza��o da regi�o por onde passa o rio.

PMDB


A presidente afirmou, tamb�m, que tem toda considera��o pelo vice-presidente Michel Temer e garantiu que o governo n�o vai interferir no processo de escolha do l�der do PMDB na C�mara dos Deputados.

"N�o interferimos sob nenhuma circunst�ncia nas quest�es internas, e n�o � s� do PMDB, com o PT � a mesma coisa", disse. "N�o cabe ao governo interferir em quest�es internas de partido algum, n�o � certo isso, nem tampouco democr�tico".

Segundo a presidente, nenhum governo pode querer "guerras" entre partidos nem dentro das siglas e � fundamental que as agremia��es estejam harm�nicas e unidas para que se chegue � estabilidade das rela��es. "O governo sempre precisa de mais estabilidade que instabilidade", afirmou.

Dilma disse que a rela��o com o vice-presidente est� harmoniosa e que ela, especificamente, tem "toda considera��o" com ele. "Para n�s � muito importante uma rela��o de absoluto respeito, proximidade, fraterna com o presidente Temer", afirmou, ressaltando "que tem conversado com ele".

Nesta semana, Temer, que trabalha para garantir sua continuidade como presidente do PMDB, apoiou a a��o do Planalto de sondar o deputado Mauro Lopes (PMDB-MG) para assumir a Secretaria de Avia��o Civil. "Ele � o meu companheiro, � secret�rio do partido h� muit�ssimos anos. � um �timo quadro", disse o vice.

A pasta era ocupada por Eliseu Padilha, aliado de Temer que deixou o cargo no in�cio de dezembro, ap�s o presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), aceitar o pedido para abertura de impeachment de Dilma.

Ap�s ser sondado pelo Pal�cio do Planalto, Lopes havia demonstrado interesse em assumir a pasta, mas sinalizou a aliados que s� iria aceitar o convite com a b�n��o de Temer.

Depois de uma conversa de mais de uma hora, o deputado deixou o gabinete do vice afirmando que Temer apoiaria o seu nome para o cargo caso o convite fosse oficializado pela presidente Dilma. A presidente, entretanto, ainda n�o bateu o martelo sobre a indica��o de Lopes.

A ideia inicial era dar o cargo ao peemedebista como uma tentativa de ajudar a reconduzir Leonardo Picciani (RJ), que � contra ao impeachment da presidente, � lideran�a do PMDB na C�mara. Ao oferecer espa�o ao parlamentar mineiro, o Planalto imagina neutralizar a bancada do partido de Minas Gerais, que quer indicar um candidato para concorrer com Picciani.


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