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Estado de Minas

Movimentos engrossam cr�ticas � presidente Dilma


postado em 21/01/2016 09:01 / atualizado em 21/01/2016 09:21

Presidente Dilma Rousseff(foto: José Cruz/Agência Brasil)
Presidente Dilma Rousseff (foto: Jos� Cruz/Ag�ncia Brasil)
S�o Paulo - Incomodados com os primeiros movimentos do novo ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, movimentos populares, partidos pol�ticos e entidades sindicais que foram �s ruas em defesa do mandato da presidente Dilma Rousseff decidiram colocar a reforma da Previd�ncia proposta pelo governo no alvo das pr�ximas manifesta��es.

Em reuni�o realizada segunda-feira, 18, em S�o Paulo, os grupos que integram a Frente Brasil Popular decidiram fazer um grande ato contra o impeachment de Dilma na segunda quinzena de mar�o e incluir o descontentamento em rela��o � reforma da Previd�ncia na pauta de reivindica��es que ter� ainda a rejei��o ao afastamento da presidente e ao ajuste fiscal e a sa�da do presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

A proposta de reforma da Previd�ncia que aumenta a idade m�nima para aposentadoria foi alvo de cr�ticas duras, principalmente por parte da Central �nica dos Trabalhadores (CUT) e do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST). Segundo relatos, o l�der sem-terra Jo�o Pedro St�dile teria dito que a proposta "� o limite" do apoio do movimento � presidente. Para St�dile, o aumento da idade para aposentadoria teria efeitos especialmente negativos nas zonas rurais. Ele n�o foi encontrado ontem.

J� a CUT tem manifestado publicamente a contrariedade em rela��o � reforma desde o in�cio do ano. "Depois da sa�da do (Joaquim) Levy todo mundo esperava uma guinada que reconectasse o governo com as bases que o elegeram em 2014. Mas o governo colocou um �bice", disse Julio Turra, diretor executivo da CUT.

'Tend�ncia suicida'

Na reuni�o de segunda-feira sobraram cr�ticas ao governo. Segundo participantes, Dilma n�o soube aproveitar not�cias positivas do final do ano passado como a for�a das manifesta��es anti-impeachment, a aprova��o do Or�amento para 2016, o pagamento das chamadas pedaladas fiscais e as decis�es do Supremo Tribunal Federal contra o rito de afastamento proposto por Cunha.

"Parece que este governo tem uma tend�ncia suicida. N�o aproveita as oportunidades", disse Raimundo Bonfim, da Central de Movimentos Populares (CMP).

Formada por 52 entidades, entre elas PT, PC do B, CUT, MST, CMP e Uni�o Nacional de Estudantes (UNE), a Frente Brasil Popular foi respons�vel, ao lado de outros grupos, por levar 50 mil pessoas, segundo a Pol�cia Militar, � Avenida Paulista, no dia 16 de dezembro, em um ato contra o impeachment de Dilma. Nesta quarta-feira, 20, a Frente come�ou a tra�ar o cronograma para 2016. A ideia � fazer um grande ato na segunda quinzena de mar�o para dar uma resposta nas ruas �s manifesta��es em defesa do impeachment, marcadas para o dia 13 de mar�o.


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