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Estado de Minas

Audi�ncia para ouvir testemunhas da Zelotes acaba em bate-boca


postado em 22/01/2016 11:07 / atualizado em 22/01/2016 11:20

Bras�lia, 22 - A audi�ncia para ouvir testemunhas da Opera��o Zelotes sobre suposta "compra" de medidas provis�rias no governo federal terminou em bate-boca entre a defesa e a acusa��o dos r�us nesta sexta-feira. Ap�s a sess�o ser suspensa, houve discuss�o entre o procurador Jos� Alfredo de Paula, da for�a-tarefa que conduz a investiga��o, e o advogado Roberto Podval, defensor do lobista Mauro Marcondes Machado e da mulher dele, Cristina Mautoni.

No fim da audi�ncia, logo ap�s trocar algumas palavras com Mauro Marcondes, o procurador disse ao advogado: "Fui falar com o seu cliente, mas n�o o estava amea�ando".


A declara��o fez refer�ncia a den�ncia feita por Podval, publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo, de que um dos investigadores da Pol�cia Federal na Zelotes visitou o lobista na cadeia e o chantageou para que fizesse dela��o premiada. Caso contr�rio, conforme o defensor, seria feito pedido de transfer�ncia de Cristina Mautoni da pris�o domiciliar para o regime fechado.

Dias depois da visita, houve o pedido de transfer�ncia e a Justi�a o aceitou. A PF nega, no entanto, que tenha ocorrido press�o sobre o r�u. Na audi�ncia, Podval reagiu ao procurador: "Achou que era brincadeira aquilo? Vai brincar? Eu n�o brinquei. N�o sou palha�o, n�o". O procurador n�o respondeu mais.

As audi�ncias para ouvir os r�us ser�o retomadas na segunda-feira. A sess�o desta sexta-feira foi suspensa porque um dos r�us n�o foi intimado e n�o estava presente. A sess�o durou pouco mais de 30 minutos.

Cristina Mautoni, que se recuperava de uma cirurgia nas pernas quando estava em pris�o domiciliar, compareceu numa cadeira de rodas. O laudo que embasou sua transfer�ncia para o regime fechado, contudo, atestou que ela tem condi��es de sa�de para estar numa unidade prisional.

Al�m de v�rios advogados e de 14 dos 15 r�us, compareceu � sess�o o ex-deputado Jo�o Paulo Cunha, do PT paulista, condenado no processo do mensal�o. Ele disse que trabalha como consultor para a defesa do r�u Francisco Mirto.


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