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Estado de Minas

Com refor�os, partidos acirraram confronto com governo em 2015


postado em 24/01/2016 10:02

S�o Paulo, 24 - Os partidos tradicionais de oposi��o ao governo Dilma Rousseff - PSDB, DEM e PPS - tiveram em 2015 um ano de acirramento de confrontos: sua taxa de votos favor�veis ao Pal�cio do Planalto na C�mara dos Deputados foi a mais baixa dos quatro anos anteriores.

De cada dez votos de integrantes do PSDB e do DEM, por exemplo, sete foram contr�rios ao governo, em m�dia. Ainda assim, o n�vel de enfrentamento foi menor do que o registrado em 2011, no primeiro ano do primeiro mandato de Dilma.

Na �poca, os dois partidos votaram contra os interesses do Planalto em 80% das ocasi�es, em m�dia, segundo o Bas�metro, ferramenta online do Estad�o Dados.

Tamb�m � elevado o grau de coes�o na oposi��o tradicional: n�o h� grandes diferen�as de comportamento no interior das bancadas. Mas o mesmo n�o ocorre em outros setores do campo hostil a Dilma.

Al�m da oposi��o tradicional, o governo, nos �ltimos anos, passou a ser alvo de ex-aliados, como o PSB, e de partidos que j� nasceram no campo advers�rio, como o Solidariedade e a Rede. Apesar de estar rompido com Dilma desde o final de 2013, o PSB d� mostras de modera��o em seu comportamento na C�mara. No ano passado, sua taxa de governismo chegou a 50% - ou seja, na m�dia, os representantes do partido se posicionaram a favor do governo em metade das vota��es.

Al�m disso, o PSB n�o conseguiu se definir em rela��o ao impeachment - foi o �nico dos partidos de oposi��o a n�o se posicionar claramente. Segundo a c�pula do partido, a bancada na C�mara � majoritariamente favor�vel ao afastamento de Dilma, mas h� resist�ncias entre os senadores, os governadores e os dirigentes da sigla.

� como se o afastamento da �rbita governista fosse gradual. O PSB foi aliado do PT desde o in�cio do governo Luiz In�cio Lula da Silva, em 2003. No primeiro ano do governo Dilma, a legenda deu mostras de alta fidelidade: a taxa de governismo chegou a 93% e ficou pr�xima da exibida pelo PT (96%).

Projeto eleitoral.

Tudo mudou quando Eduardo Campos, ent�o governador de Pernambuco, come�ou a organizar sua campanha � Presid�ncia da Rep�blica, em 2013. O partido abriu m�o dos cargos na esfera federal e come�ou a mudar, paulatinamente, sua forma de votar na C�mara. Naquele ano, a taxa de governismo foi de 74%, inferior aos 87% de 2012. Em 2014, nova queda, para 53%, at� chegar aos 50% do ano passado.

Diferentemente do PSDB e do DEM, o PSB tem grau consider�vel de dispers�o na bancada: enquanto quatro deputados votaram contra o governo em 60% das vezes ou mais, cinco se posicionaram a favor do Planalto e pelo menos 60% das vota��es. No interior da bancada, a taxa de governismo varia de 35% a 84%. O mais oposicionista do partido em 2015, Pastor Eurico (PE), votou a favor do governo em 78% das ocasi�es no primeiro mandato de Dilma.

Tamb�m h� falta de coes�o no Solidariedade, apesar de o chefe da legenda, Paulinho da For�a (SP), ser um dos principais defensores do impeachment de Dilma, a quem trata como �inimiga�. Dois dos deputados do SD t�m atua��o marcadamente governista: em 2015, Mainha e Jos� Maia Filho, ambos do Piau�, votaram a favor do Planalto em 88% e 96% das ocasi�es, respectivamente.

O Bas�metro permite a medi��o do grau de governismo de cada partido ou parlamentar ao analisar se seus votos coincidem ou n�o com a orienta��o do l�der do governo em cada vota��o. A ferramenta guarda os registros de mais de 700 mil votos de parlamentares em quase 1.600 vota��es ocorridas no Congresso nos �ltimos 14 anos. Na interface gr�fica do Bas�metro, cada parlamentar � representado por uma bolinha colorida. Quanto mais pr�xima ela estiver do governo, maior � a taxa de governismo. As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.


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