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Estado de Minas

Dilma: houve tudo, menos sil�ncio em rela��o �s elei��es na Venezuela

A presidente brasileira destacou que a apura��o do pleito venezuelano foi certificado pela pr�pria Unasul, que enviou miss�o eleitoral ao pa�s


postado em 25/01/2016 14:37 / atualizado em 25/01/2016 14:47

(foto: AFP PHOTO / ANDRESSA ANHOLETE)
(foto: AFP PHOTO / ANDRESSA ANHOLETE)

A presidente Dilma Rousseff afirmou, em entrevista ao jornal equatoriano "El Comercio", que o Brasil n�o foi omisso em rela��o �s �ltimas elei��es parlamentares na Venezuela, quando a oposi��o ao presidente Nicol�s Maduro conquistou a maioria dos assentos na Assembleia Nacional. Na entrevista por e-mail, publicada no �ltimo domingo, 24, ela repetiu discurso de nota lan�ada pelo Itamaraty no in�cio deste ano, em que o governo brasileiro prega o respeito ao resultado do pleito no pa�s vizinho.

Dilma afirmou que "ocorreu tudo, menos sil�ncio" por parte do Brasil em rela��o � Venezuela. Ela ressaltou que o governo brasileiro acompanhou, individualmente ou em conjunto com outros membros da Unasul (Uni�o das Na��es Sul-Americanas), "atentamente" os acontecimentos no pa�s vizinho, a fim de contribuir para o di�logo e busca de solu��es. Segundo ela, o Brasil sempre pautou suas a��es pelo princ�pio da "n�o-interven��o" e pleno respeito �s autoridades e ao povo da Venezuela.

A presidente brasileira destacou que a apura��o das as elei��es venezuelanas foi certificada pela pr�pria Unasul, que enviou miss�o eleitoral ao pa�s, e que os resultados foram "prontamente reconhecidos" por todas as for�as pol�ticas venezuelanas. "Com a instala��o da nova Assembleia Nacional venezuelana, temos a expectativa de que todos os atores pol�ticos na Venezuela mantenham e aperfei�oem o di�logo e a boa conviv�ncia, que devem ser a marca por excel�ncia das sociedades democr�ticas", afirmou.

Logo ap�s a elei��o, contudo, o Tribunal Supremo de Justi�a da Venezuela (TSJ) impugnou os resultados das urnas no Estado de Amazonas, sob alega��o de compra de votos. Mesmo com a decis�o, tr�s deputados opositores assumiram suas fun��es. Sem os tr�s, a oposi��o perderia a supermaioria conquistada nas urnas. "N�o h� lugar, nesta Am�rica do Sul do s�culo XXI, para solu��es pol�ticas fora das institucionalidade e absoluto respeito a democracia e ao Estado de direito", afirmou Dilma na entrevista.

Outros assuntos

Alvo da discuss�o de um processo de impeachment na C�mara, Dilma tamb�m voltou a defender seu mandato. Na entrevista ao jornal equatoriano, disse que "n�o � aceit�vel, em uma sociedade democr�tica e participativa tirar um presidente apenas por diverg�ncia pol�tica, sem respaldo jur�dico". Ela tamb�m reafirmou os compromissos do governo brasileiro em retomar o equil�brio fiscal, reduzir a infla��o e recuperar a confian�a dos investidores. Ela afirmou ainda que, mesmo no cen�rio de ajuste, seu governo manter� os programas sociais.

Dilma viajar� nesta ter�a-feira, 26, ao Equador, onde participar� da reuni�o da a IV C�pula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac). O encontro acontece em Quito, capital do pa�s. Como mostrou o Broadcast, servi�o de not�cias em tempo real da Ag�ncia Estado, na semana passada, a presidente dever� refor�ar, no evento, a disposi��o do Brasil de integrar a miss�o de observadores internacionais encarregada de verificar o cumprimento do acordo de paz com as For�as Armadas Revolucion�rias da Col�mbia (Farc).


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