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Estado de Minas

Brasil perde posi��es no ranking da transpar�ncia com esc�ndalo da Petrobras

O esc�ndalo da Petrobras revelou um gigantesco esquema de corrup��o, no qual um dos principais acusados � o tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT), da presidente Dilma Rousseff.


postado em 27/01/2016 05:55 / atualizado em 27/01/2016 07:25

As economias emergentes continuam lutando para eliminar a corrup��o, afirma o relat�rio anual da organiza��o Transpar�ncia Internacional, que destacou o aumento da percep��o da corrup��o no Brasil ap�s o esc�ndalo da Petrobras.

"N�o � surpreendente que o Brasil, afetado pelo maior esc�ndalo de corrup��o de sua hist�ria pelo caso Petrobras, tenha sido o pa�s da Am�rica que mais caiu no �ndice este ano", afirma a organiza��o em um comunicado.

O Brasil aparece na posi��o 76, uma queda de sete postos no �ndice que inclui 168 pa�ses, liderado pela Dinamarca. Os pa�ses latino-americanos considerados menos corruptos, segundo o relat�rio, s�o Uruguai (21), Chile (23) e Costa Rica (40).

A ONG, que faz um estudo para examinar a percep��o do fen�meno da corrup��o, destacou que tanto na Am�rica Latina como em outras regi�es foi registrado um avan�o nas investiga��es e na puni��o contra pessoas que, apenas 12 meses antes, pareciam intoc�veis.

O esc�ndalo da Petrobras revelou um gigantesco esquema de corrup��o, no qual um dos principais acusados � o tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT), da presidente Dilma Rousseff.

Os protestos desestabilizaram o governo, � medida que a dimens�o do problema era revelado, e importantes integrantes do PT est�o presos, assim como grandes empres�rios do pa�s.

Ao mesmo tempo, a diretora de investiga��es da Transpar�ncia Internacional, Robin Hodess, destacou o exemplo da Guatemala, onde o presidente Otto P�rez deixou o cargo pressionado pelos protestos contra as acusa��es de corrup��o.

"Quando tr�s membros do influente cl� Rosenthal de Honduras foram acusados de lavagem de dinheiro e o presidente da Guatemala foi detido por supostamente ter aceitado subornos, mesmo as pessoas mais poderosas devem entender que n�o podem mais acreditar que o dinheiro e seus contatos as proteger�o", disse.

Para Hodess, as pessoas podem fazer a diferen�a. Ela disse que, a longo prazo, a a��o dos cidad�os ter� um impacto.

A Guatemala aparece na posi��o 123 do ranking.

Pa�ses n�rdicos na lideran�a


Tr�s pa�ses n�rdicos - Dinamarca, Finl�ndia e Su�cia - aparecem entre os primeiros da lista, enquanto governo repressivos e pa�ses que sofrem conflitos armados est�o entre os �ltimos da lista: Afeganist�o, Coreia do Norte e Som�lia.

"Os pa�ses nas primeiras posi��es apresentam caracter�sticas comuns que s�o vitais: altos n�veis de liberdade de imprensa; acesso a informa��o sobre or�amentos que permite � popula��o saber de onde procede o dinheiro e como se gasta; altos n�veis de integridade entre aqueles que ocupam cargos p�blicos", afirma a organiza��o.

Para a Transpar�ncia Internacional tamb�m � importante ter um Poder Judici�rio forte, que n�o fala distin��o entre ricos e pobres, e que tenha independ�ncia do governo.

Entre os pa�ses que registraram as quedas mais expressivas nos �ltimos quatro anos est�o L�bia (161), Austr�lia (13), Brasil, Espanha (36) e Turquia (66).

Do outro lado, os que mostraram mais avan�os foram Gr�cia (58), Senegal (61) e Reino Unido (10).

O pa�s latino-americano na pior situa��o � a Venezuela, na posi��o 158, atr�s de na��es como Cuba (56), M�xico (95) e Argentina (107).

A organiza��o elabora o �ndice de Percep��o da Corrup��o (IPC) a partir das opini�es de especialistas sobre a corrup��o no setor p�blico.

O estudo avalia positivamente os mecanismos de governo aberto, por meio dos quais a popula��o pode exigir que os governantes prestem contas, ao mesmo tempo que pune o suborno, a impunidade e a falta de respostas aos cidad�os.

 


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