Duque e lobista tiveram offshores abertas por empresa alvo da Lava-Jato

Bras�lia e S�o Paulo - O delegado da Pol�cia Federal Igor Rom�rio de Paula, da for�a-tarefa da Lava-Jato, disse nesta quarta-feira que o ex-diretor de Servi�os da Petrobras Renato Duque, o lobista M�rio Goes e o ex-gerente executivo da estatal Pedro Barusco tiveram offshores abertas pela Mossack Fonseca - umas das empresas que � alvo da 22ª fase da opera��o, iniciada hoje.

S�o tamb�m alvos de mandados de busca e apreens�o, a Cooperativa Habitacional dos Banc�rios (Bancoop) e o Grupo OAS. O ex-tesoureiro do PT Jo�o Vaccari Neto presidiu a Bancoop entre 2004 e 2008. Durante sua gest�o verbas destinadas � constru��o dos edif�cios de apartamentos dos cooperados teriam sido desviadas.

Vaccari � r�u por corrup��o, lavagem de dinheiro e estelionato em a��o penal por suposto desvio de R$ 70 milh�es da Bancoop, na 5.ª Vara Criminal de S�o Paulo. Vaccari nega il�citos durante sua gest�o na presid�ncia da Cooperativa, entidade criada nos anos 1990 por um n�cleo do PT.

Em S�o Paulo, foi presa temporariamente (com deten��o v�lida por 5 dias) Neuci Warken, que consta como propriet�ria do triplex 163 B no Condom�nio Solaris, da OAS, no Guaruj�. O apartamento que seria do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva � o tr�plex 164 A, na torre vizinha.

Al�m de Neuci, foram detidos tamb�m Ricardo Hon�rio Neto e Renata Pereira Brito. Eliana Pinheiro de Freitas e Rodrigo Andr�s Hernandez foram conduzidos coercitivamente.

Com registro lan�ado no controle de fronteiras para identifica��o assim que entrarem no Pa�s, a PF anotou os nomes de Maria Mercedez Quijano e Ademir Auada, suspeitos que est�o no exterior. Um investigado, Luis Fernando Hernandez Rivero, ainda n�o foi localizado.