Irm�o de Dirceu fica em sil�ncio durante audi�ncia da Lava Jato

O irm�o do ex-ministro Jos� Dirceu (Casa Civil/Governo Lula) ficou em sil�ncio durante audi�ncia da Opera��o Lava-Jato. Luiz Eduardo de Oliveira e Silva � acusado de corrup��o, lavagem de dinheiro e organiza��o criminosa. Ele foi preso em 3 de agosto durante a deflagra��o da Opera��o Pixuleco, 17ª fase da Lava-Jato.

Luiz Eduardo n�o aparece nas imagens da audi�ncia na Justi�a Federal. Desde o in�cio dos processos da Lava Jato, os depoimentos s�o gravados em v�deo e �udio. A defesa do r�u pediu ao juiz S�rgio Moro que a c�mera n�o focasse o rosto do irm�o de Dirceu.

Na audi�ncia desta quarta-feira, ele tinha a oportunidade para apresentar seus argumentos diante da acusa��o da Procuradoria da Rep�blica. Mas escolheu outro caminho. "Excel�ncia, eu prefiro ficar em sil�ncio, com todo respeito e aten��o", afirmou diante de Moro, que conduz as a��es penais da Lava Jato na 1ª inst�ncia.

Luiz Eduardo foi questionado pelo magistrado se n�o responderia a nenhuma pergunta. "N�o, excel�ncia."

O irm�o de Dirceu foi s�cio do ex-ministro na JD Assessoria e Consultoria - empresa pela qual o petista teria recebido propinas do esquema de corrup��o e propinas instalado na Petrobras entre 2004 e 2014.

Segundo a den�ncia do Minist�rio P�blico Federal, parte das propinas acertadas pela Engevix Engenharia com a Diretoria de Servi�os da Petrobras era destinada a Dirceu e ao empres�rio e lobista Fernando Ant�nio Guimar�es Hourneaux de Moura, ligado ao PT, "por serem respons�veis pela indica��o e manuten��o de Renato Duque" no comando da unidade estrat�gica.

Segundo o Minist�rio P�blico Federal, as propinas foram repartidas entre dirigentes da Petrobras, o PT, Dirceu, seu irm�o e Moura entre 2005 e 2014.