
"N�s n�o podemos ser apenas um partido que acusa ou vai em busca de cargos. N�s queremos comandar o pa�s a partir de 2018 para implantarmos um programa", afirmou Temer em discurso para cerca de 300 militantes peemedebista na capital paranaense. "As elei��es de 2018 passam pela disputa de 2016."
O ato foi organizado pelo senador Roberto Requi�o e o deputado estadual Requi�o Filho, pr�-candidato � prefeitura de Curitiba. Em seu discurso, Temer disse que "quem manda no PMDB � o PMDB", ao se referir � discuss�o sobre a continuidade ou n�o com a alian�a com o governo do PT. "O PMDB sempre foi um partido constru�do pela base e estamos provando isso neste momento."
O vice-presidente evitou falar sobre sua rela��o com a presidente Dilma. "O momento � de buscar a unidade em todo o pa�s. Estamos propondo uma pacifica��o nacional. Acredito que a presidente Dilma deve buscar o mesmo com a reuni�o do conselho que est� sendo realizada hoje (ontem)", afirmou.
Sobre as den�ncias de corrup��o que atingem peemedebistas, Temer preferiu uma declara��o protocolar. "A Opera��o Lava-Jato � uma prova que nossas institui��es est�o funcionando. � uma quest�o do Judici�rio e temos que esperar a apura��o dos eventos. Mas � importante que as investiga��es n�o paralisem o pa�s".
'Poder pol�tico'
Ap�s a agenda em Curitiba, Temer seguiu para Florian�polis e voltou a ressaltar a inten��o do PMDB ter candidatura pr�pria em 2018. "Temos extraordin�rio poder pol�tico. Maioria de governadores, prefeitos, vereadores, presid�ncia da C�mara e do Senado. Est� na hora do PMDB expor as suas inten��es pol�ticas", disse o vice-presidente.
Temer se comprometeu em garantir a governabilidade da presidente Dilma Rousseff e em colocar os interesses do pa�s acima dos interesses pessoais ou partid�rios. Ele justificou a aus�ncia na reuni�o do Conselho de Desenvolvimento Econ�mico afirmando que sua presen�a era "dispens�vel".