O ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, disse que a presidente Dilma Rousseff ainda avalia a possibilidade de ela mesma levar a mensagem ao Congresso nesta ter�a-feira, 2, durante a cerim�nia de reabertura dos trabalhos legislativos.
Em meio ao processo de impeachment, a ida de Dilma ao plen�rio da C�mara seria um gesto de afago � base aliada e serviria para que a presidente apresentasse propostas para superar n�o s� a crise pol�tica, mas tamb�m a econ�mica.
A atitude tem sido encorajada por auxiliares palacianos, como o ministro Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo). H�, no entanto, o receio de como a presidente seria recebia pela oposi��o, diante do clima de divis�o em que se encontra o parlamento.
Segundo Wagner, Dilma vai usar a mensagem para pedir apoio aos parlamentares, mas "evidentemente" n�o tocar� no tema impeachment. "Essa agenda � uma agenda do Congresso, o assunto n�o est� na agenda da presidente", disse.
O ministro disse ainda que "n�o conhece" o teor completo da fala da presidente, mas que com certeza ir� falar do combate do Aedes aegypti, transmissor da dengue e do zika v�rus, al�m de abordar a atual crise econ�mica e as pautas que est�o tramitando no Congresso, como a volta da CPMF.
"Eu n�o conhe�o a fala da presidente, ela preparou com as pessoas de seu entorno, a sua assessoria. Sei que ela vai falar da zika, evidentemente que vai falar da situa��o econ�mica e vai falar das medidas que est�o no Congresso e que ela gostaria que fosse acelerada sua vota��o. Provavelmente ela vai falar da CPMF, porque � uma das medidas que n�s consideramos muito importantes", afirmou.
Na semana passada, durante reuni�o do Conselh�o, Dilma reconheceu que muitos podem ter d�vidas ou at� se opor ao tributo, mas pediu "encarecidamente" que reflitam sobre a "excepcionalidade do momento" que torna a CPMF a "melhor solu��o". Na ocasi�o, ela tamb�m defendeu a necessidade de aprovar uma reforma na Previd�ncia. A medida n�o tem apoio nem mesmo do seu partido, o PT.