Bras�lia, 03 - Em suas primeiras palavras como l�der da bancada do PT em 2016, o deputado Afonso Florence (BA) pregou que seus colegas defendam abertamente no Congresso o projeto petista e o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva. "Vamos dar continuidade ao trabalho de colocar o PT no centro da discuss�o pol�tica nacional que lhe cabe, al�m de fazer a defesa do projeto, do partido, dos seus filiados, dos empregos, dos direitos sociais, e tamb�m das nossas personalidades atacadas de forma insustentada, sem prova, parte de uma disputa pol�tica, eleitoral. Fazer uma defesa da democracia", disse em seu discurso.
"Estamos vivendo uma quadra da democracia onde habeas corpus n�o tem valor que teve em outras oportunidades, inclusive no regime de exce��o, onde pris�o tempor�ria tem tempo indeterminado", completou.
Em sintonia com as declara��es do presidente nacional do PT, Rui Falc�o, o novo l�der prestou solidariedade ao ex-presidente Lula. "Quero prestar a minha solidariedade a cada companheiro, companheira que, durante este �ltimo ano, tamb�m aqui da bancada, sofreram ataques como ministros, o ex-presidente Lula, a presidente Dilma sofreram", emendou.
As manifesta��es de Falc�o e Florence refletiram diretamente no comportamento dos deputados petistas em plen�rio nesta tarde. Na primeira sess�o do ano legislativo, os petistas se revezaram na tribuna do plen�rio principal defendendo Lula. "Respeitem a hist�ria do presidente Luiz In�cio Lula da Silva", bradou o ex-l�der da bancada Sib� Machado (AC), sob protestos dos oposicionistas.
Meta
Florence disse que sua primeira tarefa como novo l�der do PT � "derrotar a tentativa de golpe" contra a presidente Dilma Rousseff e aprovar as medidas econ�micas para retomada do crescimento. O l�der afirmou estar disposto a trabalhar pela unidade de toda a base aliada, ponto considerado crucial para o governo conseguir aprovar as pautas de interesse do Pal�cio do Planalto.
Questionado sobre as manobras de Cunha para retardar o processo no Conselho de �tica, Florence disse que o PT sempre apoiou investiga��es "onde h� evid�ncias". "A opini�o p�blica n�o aceita mais atos diversionistas para postergar a investiga��o", criticou.