(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Governo n�o interferir� em disputa interna do PMDB, diz Florence

O novo l�der da bancada do PT disse que a prioridade � derrotar a "tentativa de golpe" contra a presidente Dilma Rousseff


postado em 04/02/2016 20:31 / atualizado em 04/02/2016 20:51

O deputado Afonso Florence (PT-BA), novo l�der da bancada do PT na C�mara, afirmou nesta quinta-feira que a prioridade da bancada em 2016 � "derrotar a tentativa de golpe � presidente Dilma Rousseff". Florense se referia ao processo de impeachment, instaurado pelo presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

"O pedido de impeachment est� fundado em elementos n�o comprovados e em uma justificativa que n�o se enquadra nas regras estipuladas pela Constitui��o e pela legisla��o. Isso � t�o forte que diminui a legitimidade."

O deputado, baiano como o ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, ir� liderar a bancada petista, segunda maior da C�mara, em um momento em que o governo luta para reagrupar sua base aliada e aprovar medidas que ajudem na recupera��o da economia.

Contudo, garantiu que o governo n�o interferir� nas elei��es internas do PMDB no Congresso, que acontecer�o no dia 17 de fevereiro. A lideran�a do PMDB na C�mara � considerada vital para os planos do governo de sobreviver ao processo de impeachment contra a presidente.

Est�o na disputa os deputados Leonardo Picciani (RJ), atual l�der e poss�vel aliado do governo, e Hugo Motta (PR), cuja candidatura foi articulada por Cunha. Para buscar alinhamento na base aliada, Florense adiantou que tentar� antecipar temas mais controversos e intensificar o trabalho de persuas�o em rela��o �s pe�as legislativas que a bancada petista considerar serem do interesse nacional.

Cunha

Associando o processo de impeachment de Dilma na C�mara a uma resposta do presidente da Casa, Eduardo Cunha, ao posicionamento do PT de apoiar a abertura da investiga��o que pode culminar em seu afastamento, Florense garantiu que a posi��o do partido em rela��o � apura��o pelo Conselho de �tica permanece a mesma.

Para Florense, a batalha que se trava na C�mara hoje sobre a suspeita de quebra de decoro por Cunha se d� pela abertura de um processo de investiga��o com evid�ncias consistentes reunidas pelo Minist�rio P�blico.

"Achamos que onde houver ind�cio substantivo deve haver investiga��o. E h� ind�cio consistente de que Cunha tem conta na Su��a, de que mentiu (em depoimento) e, portanto, o Conselho de �tica deve dar prosseguimento �s investiga��es."

Lula

O novo l�der do PT na C�mara saiu em defesa do ex-presidente Lula, que est� sendo investigado pela Pol�cia Federal e pelo Minist�rio P�blico Federal. "Lula � atacado muitas vezes de forma condenat�ria quando � encontrada uma nota fiscal, ou por sair a di�ria de agentes p�blicos, ou por uma suposta alus�o ao nome dele num vazamento de dela��o premiada", disse, enumerando os fatos mais recentes envolvendo o ex-presidente.

"Esse tipo de procedimento � irregular, porque n�o tem ind�cio. O promotor disse que vai pedir indiciamento sem ter arrolado o direito de defesa. Isso � in�dito e nos preocupa."

Florense afirmou que as investiga��es associadas ao ex-presidente s�o um ataque pol�tico e criticou o vazamento de dela��es premiadas. "Est�o atacando o maior presidente da hist�ria do Pa�s. Quando h� vazamento de dela��o premiada sobre um petista h� quase uma condena��o pr�via. Houve dela��o premiada sobre o presidente do PSDB e ainda n�o vimos uma investiga��o."

Florence, ex-ministro do Desenvolvimento Agr�rio no primeiro mandato da presidente Dilma, assume o posto de l�der do PT na C�mara no lugar de Sib� Machado (AC).

No Senado, Humberto Costa (PT-PE) foi reconduzido ao cargo e ser� l�der do PT pela quarta vez. Nesta quarta-feira, 3, os senadores petistas tamb�m indicaram Gleisi Hoffmann (PR) para presidir a Comiss�o de Assuntos Econ�micos (CAE) da Casa at� o fim do ano.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)