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Estado de Minas

Pr�-candidato tucano defende Azeredo e diz que caso � diferente ao de Vaccari


postado em 04/02/2016 23:19

S�o Paulo, 04 - O deputado federal e pr�-candidato tucano � Prefeitura de S�o Paulo, Ricardo Tr�poli, saiu em defesa do ex-governador de Minas Gerais e ex-presidente nacional do PSDB, Eduardo Azeredo - condenado em dezembro a 20 anos e 10 meses de pris�o pelos crimes de lavagem de dinheiro e peculato no chamado mensal�o mineiro. Tr�poli afirmou conhecer Azeredo e acreditar que ele n�o cometeu il�citos, apesar da condena��o em primeira inst�ncia.

"Ele foi condenado em primeira inst�ncia, mas ele tem muito claramente documentos e comprova��es de que ele realmente n�o cometeu (delito). Se ele for absolvido no tribunal (de segunda inst�ncia) o que que voc� faz?", questionou.

Tr�poli argumentou ainda que a culpa dos desvios seria do publicit�rio Marcos Val�rio Fernandes - condenado no processo do mensal�o petista. "Eu conhe�o o Eduardo Azeredo, dificilmente d� pra acreditar que ele cometeria um erro grosseiro como aquele. Voc� tem um sujeito como Marcos Val�rio, que trabalhava l� e tinha algumas inger�ncias. Ele (Val�rio) vai pagar."

Questionado pelo Broadcast Pol�tico se n�o � uma incoer�ncia o PSDB criticar que o PT n�o afaste o ex-tesoureiro Jo�o Vaccari, tamb�m condenado em primeira inst�ncia, ao passo que seu partido n�o afasta Azeredo, o deputado argumentou que s�o casos distintos. Vaccari foi condenado por corrup��o passiva, lavagem de dinheiro e associa��o criminosa no esquema de desvios da Petrobras apurado pela opera��o Lava Jato. "Comparar o Vaccari com Eduardo Azeredo, voc� me perdoe... � uma dist�ncia muito grande. O sujeito levava dinheiro em mochila, o tal do pixuleco, a� n�o d�, tem outra dimens�o", defendeu Tr�poli

Azeredo foi denunciado pelo desvio de ao menos R$ 3,5 milh�es de estatais mineiras por meio das empresas de publicidade de Marcos Val�rio - esquema conhecido como "valerioduto" e que tamb�m abasteceu o esc�ndalo petista anos depois. O tucano renunciou ao cargo de deputado federal em 2014, fazendo com que o processo voltasse � primeira inst�ncia depois de j� oferecida den�ncia contra ele pelo procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot. Assim, Azeredo escapou de um processo diretamente no Supremo Tribunal Federal e tem direito a recursos nas inst�ncias da justi�a comum.

Outros casos

Tr�poli tamb�m minimizou as cita��es ao atual presidente do PSDB A�cio Neves na opera��o Lava Jato. O delator Fernando Moura disse ter ouvido do ex-diretor de Furnas Centrais El�tricas Dimas Toledo que A�cio fazia parte de esquema na empresa semelhante ao da Petrobras. O senador rebateu e disse que se trata de uma tentativa de "envolver o PSDB e o meu nome nos esc�ndalos investigados pela Opera��o Lava Jato". A�cio decidiu interpelar Moura judicialmente.

"N�o somos iguais ao PT. Esse caso de Furnas, o delator (Moura) � um sujeito desqualificado, ele faz dela��o, mente pro juiz, mente pro promotor e depois volta atr�s em tudo que tinha dito. Esse sujeito n�o tem cr�dito, tanto que A�cio Neves n�o aguardou 24 horas e j� fez a interpela��o", disse Tr�poli.

O deputado disse que o PSDB � "muito diferente" do PT. "N�o somos iguais, somos diferentes, n�s apuramos. � a mesma coisa no caso da merenda. N�s do PSDB n�o esperamos delatores denunciarem, apura-se imediatamente e quem cometeu delito que cumpra pena".

A Opera��o Alba Branca, deflagrada pela Pol�cia Civil e pelo Minist�rio P�blico de S�o Paulo, aponta para ind�cios de desvios em recursos destinados a merendas escolares que podem ter atingido 152 munic�pios no Estado. Apesar da declara��o do pr�-candidato tucano, a opera��o, assim como a Lava Jato, se apoia no mecanismo da dela��o premiada para apurar os poss�veis il�citos. (Ana Fernandes - [email protected])


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