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Estado de Minas

Dilma defende CPMF e diz que reforma fiscal ser� enviada em breve ao Congresso


postado em 15/02/2016 23:31

Bras�lia, 15 - Na primeira reuni�o que teve em 2016 com l�deres da base aliada do Senado, a presidente Dilma Rousseff fez uma defesa enf�tica da aprova��o da CPMF e afirmou que, em breve, o governo enviar� ao Congresso uma proposta de reforma fiscal. Dilma disse que � preciso manter os cortes das despesas este ano, mas pediu apoios dos l�deres para aprovar a volta do imposto do cheque porque n�o h� muito espa�o para novos congelamento de verbas no or�amento.

Conforme relatos de participantes ao Broadcast Pol�tico, a petista disse que, s� com a CPMF, ser� poss�vel fazer investimentos m�nimos para retomar o crescimento do Pa�s. Na conversa no Pal�cio do Planalto, ela chegou a sugerir a eleva��o da al�quota de 0,2%, prevista na proposta de emenda constitucional enviada pelo Executivo e que se encontra na C�mara, para 0,38% a fim de contemplar os estados e munic�pios.

Dilma pediu aos l�deres da base para n�o votar logo em plen�rio o projeto do senador Jos� Serra (PSDB-SP) que trata do limite global de endividamento da Uni�o. A proposta consta como o terceiro item da pauta do Senado desta ter�a-feira. Ela disse que o governo encaminhar� uma proposta de reforma fiscal ao Legislativo que dever� discutir essa e outras quest�es - o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, que tem trabalhado nessa reforma, participou da reuni�o.

Sem ser assertiva sobre o m�rito do projeto, a presidente tamb�m se colocou favor�vel ao menos discutir outra proposta de Serra, a que desobriga a Petrobras de ser a operadora �nica na explora��o da camada do pr�-sal. A petista fez at� uma avalia��o t�cnica do processo ao exemplificar que, se houver dois blocos de opera��o, um maior e outro menor, a estatal poderia ficar com o primeiro e uma parceira com um segundo. Ela ressalvou, entretanto, acreditar que n�o v�o faltar recursos para explora��o dessa camada petrol�fera.

Jogos de azar - Sem dar detalhes, Dilma elencou o projeto de legaliza os jogos de azar no Pa�s, do senador Ciro Nogueira (PI), presidente do PP, como o "melhor" em discuss�o no Legislativo. Mas avaliou que caber� ao Congresso debater a proposta. No momento de forte queda de arrecada��o, o projeto de Ciro - que ser� discutido pelo plen�rio do Senado - poderia refor�ar em pelo menos R$ 15 bilh�es os cofres do governo em impostos.

A avalia��o dos presentes � que Dilma teve uma postura bem diferente de encontros anteriores. Na reuni�o, a presidente mais ouviu do que falou e ainda disse que vai procurar representantes da oposi��o a fim de encontrar sa�das para a crise. Ela chegou a citar nominalmente o senador e empres�rio Tasso Jereissati (PSDB-CE). Segundo relatos, n�o se falou de impeachment e das acusa��es que envolvem o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva. "Foi uma reuni�o produtiva", disse um presente, reservadamente.

Para a l�der do PCdoB, senadora Vanessa Grazziotin (AM), a postura da presidente foi bastante "descontra�da". "Ela estava informal, queria ouvir. N�s falamos muito mais do que ela", afirmou. "A Dilma est� confiante na harmonia da base", disse o l�der do PR no Senado, Wellington Fagundes (MT).

Tamb�m participaram do encontro o ministro da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, e os l�deres do PMDB, Eun�cio Oliveira (CE), do PTB, Douglas Cintra (PE) do PT, Humberto Costa(PE) do governo no Congresso, senador Jos� Pimentel (PT-CE), do PDT, Acir Gurgacz (RO), do PP, Benedito de Lira (AL), e os vice-l�deres do governo no Senado, Paulo Rocha (PT-PA) e H�lio Jos� (PMB-DF). (Ricardo Brito e Carla Ara�jo - [email protected] e [email protected])


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