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Estado de Minas

Vice-l�der do governo pede investiga��o de pagamentos a filho de FHC no exterior

Silvio Costa ir� pedir ao MP que o caso do ex-presidente tenha o mesmo tratamento dado a Renan Calheiros, denunciado sob a acusa��o de ter usado dinheiro de uma empreiteira para pagar despesas da amante


postado em 19/02/2016 11:37 / atualizado em 19/02/2016 12:20

Bras�lia, 19 - Um dos vice-l�deres do governo na C�mara, Silvio Costa (PSB-PE), declarou que ir� pedir ao Minist�rio P�blico que o caso do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso tenha o mesmo tratamento dado ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que foi denunciado sob a acusa��o de ter usado dinheiro de uma empreiteira para pagar despesas da amante. "Fernando Henrique vai ter que se explicar", disse Costa, nesta quinta-feira, 18.

Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, a jornalista Mirian Dutra, com quem FHC manteve um caso extraconjugal nos anos 1980 e 1990, disse que a Brasif S.A Exporta��o e Importa��o ajudou o ex-presidente a enviar recursos ao exterior para ela e seu filho, Tom�s Dutra. Segundo Mirian, as transfer�ncias foram feitas por meio da assinatura de um contrato fict�cio de trabalho. FHC nega que tenha usado a empresa para fazer repasses a Mirian.


"Se fosse com o Lula, o PSDB estaria decretando a sua pris�o", afirmou Costa, afirmando que h� tratamento desigual entre os pol�ticos de acordo com o partido. "Preciso saber se essa doa��o da empresa era da Lava Jato e por que era feita dessa forma. Acho uma acusa��o s�ria, sobretudo para um ex-presidente que sempre posou como paladino da �tica. Eu quero que ele explique para os brasileiros por que o filho dele recebia pens�o de uma empresa privada."

Em tom mais ameno, o l�der do PT na C�mara, Afonso Florence (PT-BA), demonstrou solidariedade � fam�lia de FHC. "Todos os dias n�s somos surpreendidos com not�cias que atingem personalidades p�blicas. Solidarizo-me independente de quem � o agente p�blico e de qual � o seu partido. Investigar cabe ao Minist�rio P�blico", comentou Florense. Ele destacou que � preciso ter cuidado com a simples busca por pistas, citando o caso do ex-presidente Lula, que acaba propiciando abordagens condenat�rias. "Da nossa parte, todo mundo deve ser investigado quando h� ind�cio, mas busca por pistas � outra coisa" disse Florense.


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