(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Vaccari n�o falar� em depoimento sobre investiga��o de Lula, diz defesa


postado em 19/02/2016 12:49 / atualizado em 19/02/2016 13:30

S�o Paulo, 19 - A defesa do ex-tesoureiro do PT Jo�o Vaccari Neto, condenado por corrup��o na Lava Jato, informou � Justi�a Federal no Paran� que vai ficar em sil�ncio caso tenha que depor no inqu�rito que investiga a suspeita de oculta��o de patrim�nio do ex-presidente Lula e sua mulher, Marisa Let�cia, envolvendo um tr�plex no Guaruj�, cidade do litoral paulista.

Como est� preso em Curitiba por ordem do juiz S�rgio Moro, da Opera��o Lava Jato, o Minist�rio P�blico de S�o Paulo precisa solicitar ao magistrado autoriza��o para tomar seu depoimento.

A audi�ncia, que seria realizada no Minist�rio P�blico do Paran�, j� estava marcada para o pr�ximo dia 24, mas foi suspensa ap�s um recurso do deputado petista Paulo Teixeira contra o promotor paulista C�ssio Conserino, respons�vel pelo caso, ser acatado pelo Conselho Nacional do Minist�rio P�blico, suspendendo os atos da investiga��o - inclusive os depoimentos do ex-presidente Lula e da ex-primeira dama, marcados para a �ltima ter�a, 16.


Na peti��o encaminhada a Moro, a defesa do petista pede que o depoimento n�o seja realizado para evitar os custos de deslocamento de Vaccari, que como est� preso precisa ser escoltado pela pol�cia, j� que o ex-tesoureiro adiantou que vai ficar em sil�ncio.

Vaccari presidiu a Cooperativa Habitacional dos Banc�rios de S�o Paulo (Bancoop) de 2004 a 2010, per�odo em que a esposa de Lula, Marisa Let�cia, adquiriu cotas do empreendimento da Bancoop no Guaruj�. A cooperativa, contudo, se tornou insolvente e em 2009 o empreendimento foi repassado para a empreiteira OAS. Al�m disso, o petista tamb�m � r�u na Justi�a Federal de S�o Paulo no processo que aponta desvio de R$ 70 milh�es dos cofres da Bancoop durante sua administra��o.

Segundo divulgou o Instituto Lula, com a transfer�ncia para a empresa a esposa do ex-presidente parou de receber os boletos da cooperativa e n�o aderiu ao contrato com a nova incorporadora, e a fam�lia decidiu abrir m�o do apartamento e receber de volta o valor que eles investiram.

Na pr�xima ter�a-feira, 23, o plen�rio do CNMP vai analisar a liminar do conselheiro Valter Shuenquener que acatou parcialmente o pedido de Paulo Teixeira e suspendeu os depoimentos da investiga��o. Os promotores respons�veis pela investiga��o tamb�m afirmaram que v�o recorrer da decis�o do conselheiro.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)