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Estado de Minas

Dilma visita f�brica que produz Aedes aegypti transg�nico


postado em 19/02/2016 19:31 / atualizado em 19/02/2016 19:44

A presidente Dilma Rousseff visitou nesta sexta-feira uma f�brica de mosquitos transg�nicos do Aedes aegypti. O m�todo tem sido apontado como uma das alternativas na luta contra a prolifera��o do v�rus da zika pela Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS).

Dilma conheceu o laborat�rio em Juazeiro (BA) onde mosquitos machos s�o alterados geneticamente e, quando soltos na natureza para se reproduzirem, transmitem um gene mortal que faz com que os mosquitos gerados morram ainda na fase de larva.

"Explicando simplificadamente, � controle de natalidade aplicada a insetos", diz o diretor da Moscamed, Jair Fernandes Virginio. Segundo ele, esse m�todo � parecido com a t�cnica do inseto est�ril, que � usada desde a d�cada de 1950 e consiste na produ��o em grande escala de mosquitos est�reis para liber�-los na �rea em que a esp�cie � uma praga.

Quando estes mosquitos se reproduzem com a f�mea natural, n�o s�o gerados filhotes ou, como acontece neste caso, esses filhotes n�o conseguem sobreviver.

Na f�brica de Juazeiro, a pesquisas com o Aedes acontecem desde 2010 em parceria com a Universidade de S�o Paulo (USP) e com financiamento do governo da Bahia, que j� investiu quase R$ 6 milh�es no projeto.

A t�cnica j� foi aprovada pela Comiss�o T�cnica Nacional de Biosseguran�a (CTNBio) e est� em fase de testes. O projeto piloto foi instalado na cidade baiana de Jacobina e os resultados iniciais demonstraram uma redu��o m�dia aproximada de 80% no n�mero de ovos do mosquito.

At� a metade do ano, a Moscamed vai come�ar uma nova pesquisa com mosquitos est�reis fornecidos pela Ag�ncia Internacional de Energia At�mica (AIEA). N�o h�, no entanto, uma previs�o de quando esse tipo de experimento poder� ser aplicado em larga escala no Brasil.

Virginio, por�m, sustenta que, diante da epidemia de zika no mundo, � cada vez mais importante investir em estudos como esse, porque n�o se pode abrir m�o de nenhuma tecnologia que ajude no combate ao mosquito que tamb�m transmite a dengue e a chikungunya.

"N�s temos que trabalhar com o somat�rio de todas as tecnologias. Eu brinco que, se algu�m conhecer um menino bom de estilingue, tem de convid�-lo para participar do combate, porque n�s n�o podemos preterir de nenhuma tecnologia", afirmou.


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