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Estado de Minas

Teori arquiva investiga��o sobre A�cio na Lava Jato


postado em 20/02/2016 09:31

Bras�lia, 20 - O ministro Teori Zavascki, relator da Opera��o Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, arquivou ontem trecho de dela��o premiada que mencionava o senador A�cio Neves (PSDB-MG) como suposto destinat�rio de repasses no �mbito do esquema de corrup��o na Petrobr�s. Zavascki acolheu na decis�o solicita��o da Procuradoria-Geral da Rep�blica (PGR).

Em dela��o premiada, um dos respons�veis por repasses de valores a mando do doleiro Alberto Youssef, Carlos Alexandre de Souza Rocha, conhecido como Cear�, disse ter entregue R$ 300 mil a um diretor da UTC Engenharia no Rio de Janeiro que teriam como destino final o senador tucano.

Na manifesta��o ao Supremo, a Procuradoria destaca que o primeiro depoimento de Cear�, no qual ele cita o nome de A�cio, foi colhido em julho de 2015, mas que novos depoimentos posteriores do doleiro Alberto Youssef e do dono da UTC, Ricardo Pessoa, desmentiram a vers�o. Em setembro, Youssef prestou depoimento no qual negou ter falado sobre entrega de valores a A�cio.

Pessoa negou que a empresa tenha repassado valores em esp�cie para A�cio. Segundo o empreiteiro, o diretor para quem Cear� fez entrega de valores no Rio "n�o sabia quem eram os destinat�rios finais dos valores que lhe eram entregues".

"Como se v�, os elementos indicativos iniciais n�o se confirmaram com a oitiva especialmente do colaborador Ricardo Ribeiro Pessoa, na medida em que ele foi perempt�rio que n�o entregou valores esp�rios, direta ou indiretamente, para o Senador A�cio Neves. Esta circunst�ncia imp�e que se arquive o presente expediente, diante da n�o confirma��o de dados m�nimos que autorizem o prosseguimento da apura��o em sede pr�pria de inqu�rito", escreveu o procurador-geral da Rep�blica na manifesta��o ao STF.

Em dela��o premiada, Youssef afirmou que o ex-deputado Jos� Janene (PP-PR) - mentor do esquema de propinas na Petrobr�s e morto em 2010 - lhe contou que "dividia diretoria de Furnas (subsidi�ria da Eletrobr�s vinculada ao Minist�rio de Minas e Energia) com o ent�o deputado na �poca A�cio Neves".

Ao analisar o caso, o ministro Teori Zavascki apontou que � "irrecus�vel" pela jurisprud�ncia do Supremo o arquivamento de pe�as de informa��es criminais quando fundada na "aus�ncia de elementos" que permitam ao procurador-geral da Rep�blica formar sua opini�o.

Em nota, A�cio destacou que a decis�o "desmascara mais uma torpe tentativa de envolver nomes da oposi��o no mar de lama que envolve o PT e o governo e que a Lava Jato tem mostrado ao Pa�s".


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