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Estado de Minas

Lava-Jato investiga repasse de R$ 7 milh�es para grupo de Jo�o Santana

Empresa do marqueteiro Jo�o Santana � investigada por suposta irregularidade em pagamentos de R$ 7 milh�es feitos pela construtora Norberto Odebrecht


postado em 22/02/2016 08:19 / atualizado em 22/02/2016 08:38

S�o Paulo - A Justi�a Federal do Paran� decretou a pris�o do marqueteiro do PT Jo�o Santana na 23ª fase da Opera��o Lava-Jato deflagrada na manh� desta segunda-feira. O inqu�rito investiga supostos pagamentos de R$ 7 milh�es ao marqueteiro pela Odebrecht em para�sos fiscais. Na �ltima d�cada, o publicit�rio se dedicou no Brasil a campanhas do PT. A Polis Propaganda e Marketing assinou as campanhas do presidente Luiz In�cio Lula da Silva, em 2006 e da presidente Dilma Rousseff, em 2010 e 2014. O publicit�rio est� fora do Pa�s.

A Lava-Jato chegou a Jo�o Santana por meio de anota��es encontradas no aparelho celular de Marcelo Odebrecht, preso desde junho do ano passado, na 14ª fase da Lava-Jato. Na mensagem a um executivo da empresa, Marcelo alerta: "Dizer do risco cta su��a chegar na campanha dela". A partir de ent�o, foram instauradas investiga��es para rastrear contas no exterior que teriam Santana como destinat�rio final do dinheiro.

Outro fato que chamou a aten��o dos investigadores foi um documento manuscrito enviado por M�nica Moura, mulher e s�cia do marqueteiro, ao consultor Zwi Skornicki que apontou duas contas, uma nos Estados Unidos e outra na Inglaterra. O consultor � representante da Keppel Fels, estaleiro de Cingapura que prestou servi�os � Petrobras e seria o operador da propina paga pela empresa no pa�s. A Keppel Fels firmou contratos com a Petrobras entre 2003 e 2009 no valor de US$ 6 bilh�es.

Em despacho na semana passada, o juiz S�rgio Mouro negou pedido dos advogados de Jo�o Santana para ter acesso �s investiga��es justificando que o rastreamento financeiro demanda sigilo, sob risco de dissipa��o dos registros ou dos ativos. "Como diz o ditado, o dinheiro tem 'cora��o de coelho e patas de lebre'", escreveu o magistrado.

No s�bado, 20, os criminalistas F�bio Tofic Simantob e D�bora Gon�alves Perez, informaram ao juiz S�rgio Mouro que seus clientes estavam � disposi��o dele "para prestar todos os esclarecimentos necess�rios � descoberta da verdade" e que ouvi-los em car�ter preliminar poderia "evitar conclus�es precipitadas e prevenir danos irrepar�veis que costumam se seguir a elas, mormente porque neste caso os preju�zos extrapolariam o conturbado cen�rio pol�tico brasileiro, pois os peticion�rios est�o hoje incumbidos da campanha de reelei��o do Presidente Danilo Medina, da Rep�blica Dominicana".

Os advogados tamb�m afirmaram que a Lava-Jato "foge completamente ao perfil de investigados que n�o s�o nem nunca foram funcion�rios p�blicos; n�o s�o nem nunca foram empres�rios com contratos com o poder p�blico; n�o s�o nem nunca foram operadores de propina ou lobistas." Segundo o advogado, Santana e a mulher s�o "jornalistas e publicit�rios de forma��o" de renome internacional no marketing pol�tico. "Cada centavo que receberam na vida sendo fruto exclusivo de seu trabalho absolutamente l�cito."


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