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Estado de Minas

Offshore n�o declarada de Jo�o Santana recebeu US$ 4,5 mi de operador de propina

A conta mantida no exterior pelos publicit�rios Jo�o Santana e M�nica Moura, profissionais ent�o respons�veis pelo marketing da campanha eleitoral do PT "n�o foi declarada �s autoridades brasileiras", informa o Minist�rio P�blico Federal


postado em 22/02/2016 10:49 / atualizado em 22/02/2016 10:58

João Santana(foto: Agência PT de Notícias)
Jo�o Santana (foto: Ag�ncia PT de Not�cias)
Curitiba e S�o Paulo - Uma offshore aberta no Panam�, a Shellbill Finance SA, que seria do marqueteiro Jo�o Santana e de sua mulher e s�cia M�nica Moura, � o centro das investiga��es da Opera��o Acaraj�, 23ª fase da Lava-Jato deflagrada nesta segunda-feira.

A for�a-tarefa da Lava-Jato encontrou evid�ncias de que entre 25 de setembro de 2013 e 4 de novembro de 2014 o operador de propinas Zwi Skornicki - preso na Acaraj� - efetuou a transfer�ncia no exterior de pelo menos US$ 4,5 milh�es por meio de nove transa��es. Em outra frente, a for�a-tarefa tamb�m rastreou pagamentos de offshores ligadas � Odebrecht para a Shellbill que totalizaram US$ 3 milh�es entre 2012 e 2013.

A conta mantida no exterior pelos publicit�rios Jo�o Santana e M�nica Moura, profissionais ent�o respons�veis pelo marketing da campanha eleitoral do PT "n�o foi declarada �s autoridades brasileiras", informa o Minist�rio P�blico Federal.

Acaraj� era o nome usado pelos investigados dessa nova fase da Lava-Jato para falar de dinheiro - da mesma forma que o ex-tesoureiro do PT Jo�o Vaccari Neto usava o termo 'pixuleco' para se referir a valores de propinas.

Est�o em cumprimento 51 mandados de pris�o preventiva e tempor�ria, busca e apreens�o, condu��o coercitiva e bloqueio de ativos, para aprofundar a investiga��o de poss�veis crimes de corrup��o, evas�o de divisas e lavagem de dinheiro oriundo de desvios da Petrobr�s.

O esquema, segundo as suspeitas, se dava "por meio de pagamentos ocultos feitos no exterior pelo operador financeiro Zwi Skornicki e por offshores controladas pelo Grupo Odebrecht em favor dos publicit�rios Jo�o Cerqueira de Santana Filho e M�nica Regina Cunha Moura".

Radar

Preso nesta segunda-feira, Zwi Skornicki j� era investigado na Lava-Jato por ser um dos operadores financeiros que pagaram propinas para funcion�rios do alto escal�o da Petrobr�s e da Sete Brasil - empresa criada pela estatal para fornecer sondas de perfura��o mar�tima para explora��o do petr�leo dos campos do pr�-sal -, como o ex-diretor de Servi�os Renato Duque, o ex-gerente de Engenharia Pedro Barusco e Eduardo Musa.

"Bem como para o Partido dos Trabalhadores. Entre 2003 e 2013, pagou mais de uma dezena de milh�es de d�lares em propina, parte do que foi objeto de prova documental consistente em comprovantes das transfer�ncias feitas no exterior a partir de conta controlada por Zwi diretamente para contas controladas por aqueles funcion�rios p�blicos", informa a for�a-tarefa da Lava-Jato.

Segundo os colaboradores, os pagamentos foram feitos em benef�cio de contratos bilion�rios feitos pela empresa Keppel Fels com a Petrobr�s e Sete Brasil.

Odebrecht


Em nota, a Odebrecht confirma opera��o da Pol�cia Federal em seus escrit�rios de S�o Paulo, Rio de Janeiro e Bahia, "para o cumprimento de mandados de busca e apreens�o". A empresa afirma ainda que "est� � disposi��o das autoridades para colaborar com a opera��o em andamento".


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