
O ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, afirmou que a 23ª fase da Opera��o Lava-Jato, deflagrada nesta segunda-feira, 22, n�o investiga irregularidades relacionadas � campanha da presidente Dilma Rousseff.
Em sua conta no Facebook, Wagner disse que n�o houve "ilegalidades" durante a elei��o de 2014 e que todos os pagamentos ao marqueteiro Jo�o Santana foram declarados ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
"Apesar da insist�ncia da oposi��o em dizer o contr�rio, a 23ª fase da Opera��o Lava-Jato, deflagrada ontem (segunda-feira), n�o investiga supostas irregularidades relacionadas � campanha da presidenta Dilma - cuja presta��o de contas foi aprovada pelo TSE", afirmou Wagner.
De acordo com o ministro, a Pol�cia Federal atestou "de modo inequ�voco" que os valores pagos a Santana pelos servi�os prestados durante as campanhas eleitorais petistas - tanto de Dilma quanto do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva e do prefeito de S�o Paulo, Fernando Haddad - obedeceram � lei e foram registrados na Justi�a Eleitoral.
Ele disse ainda que os pr�prios investigadores da Lava Jato n�o veem "ind�cios de que tais pagamentos estejam revestidos de ilegalidades".
Santana, que trabalhou nas campanhas que levaram Lula (2006) e Dilma (2010 e 2014) � Presid�ncia, foi preso nesta ter�a-feira, 23, quando desembarcou no Brasil. Ele a mulher, M�nica, s�o investigados por suspeitas de terem recebido dinheiro irregular da Odebrecht em contas no exterior.
Para o juiz S�rgio Moro, h� a suspeita de que os recursos dessas contas (US$ 7,5 milh�es) tenham sa�do de contratos da Petrobras e estejam relacionados aos servi�os prestados pelo marqueteiro ao PT.