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Estado de Minas

Lula � v�tima de 'ca�a a uma lideran�a nacional', afirma Wagner


postado em 15/02/2016 14:49 / atualizado em 15/02/2016 15:31

(foto: Elza Fiuza/ Agência Brasil)
(foto: Elza Fiuza/ Ag�ncia Brasil)

Ap�s ter participado da conversa entre o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva e a presidente Dilma Rousseff, na �ltima sexta-feira, o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner afirmou nesta segunda-feira, que o encontro entre a presidente e seu antecessor "foi extremamente positivo, sem nenhuma novidade", mas confirmou que os dois conversaram sobre as recentes den�ncias envolvendo Lula, as quais o ministro classificou como "uma ca�a".

"Evidentemente se falou sobre esse ataque sistem�tico que est� sendo feito em torno ao ex-presidente. Eu acho que � uma coisa clara. � uma ca�a a uma lideran�a nacional", disse. "Poderia ser uma ca�a a um bandido. Nesse caso � uma ca�a praticamente constante", afirmou.

O ministro disse, entretanto, que o ex-presidente n�o fez apelos para que Dilma e o governo o defendessem. "N�o � pr�prio dele". Segundo o ministro a conversa entre Dilma e Lula tratou ainda da conjuntura pol�tica e econ�mica e ainda abordou a quest�o da mobiliza��o em torno do combate ao mosquito Aedes aegypti.

Um dia depois da conversa com Lula, durante uma visita � Favela Zeppelin, na zona oeste do Rio, durante a campanha contra o zika v�rus, Dilma pela primeira vez se manifestou publicamente a respeito das suspeitas contra Lula na Opera��o Lava Jato.

"Acho que ele est� sendo objeto de uma grande injusti�a. Eu respeito muito a hist�ria do presidente Lula e tenho certeza que este processo ser� superado, porque acredito que o Pa�s, a Am�rica Latina e o mundo precisam de uma lideran�a com as caracter�sticas do presidente Lula", disse a presidente quando questionada sobre o encontro que teve na sexta-feira com seu antecessor.

Nesta segunda-feira, Lula est� reunido com o chamado Conselho Pol�tico do PT, em S�o Paulo. Convocado para discutir a conjuntura atual do Pa�s e propor sa�das para a crise econ�mica, o colegiado tamb�m deve discutir formas de apoiar o ex-presidente e fazer frente ao que os correligion�rios classificam de "escalada de ataques" contra ele.

Impeachment

Nesta segunda-feira, com o in�cio efetivo dos trabalhos do Congresso esta semana, a oposi��o pretende explorar o avan�o das investiga��es que envolvem o ex-presidente para tentar desgast�-lo, enfraquecer o nome do petista como candidato ao Pal�cio do Planalto em 2018 e ainda reacender o debate sobre o afastamento da presidente Dilma - seja pela via do impeachment ou por uma decis�o do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de cassa��o da chapa composta com o vice-presidente Michel Temer (PMDB).

A primeira iniciativa concreta da estrat�gia ser� propor a convoca��o de Lula para depor na CPI que investigar� den�ncias de fraudes contra a Receita Federal por bancos e grandes empresas. As suspeitas s�o de que houve pagamento de propinas para manipular julgamentos do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) em casos de sonega��o fiscal.

A cria��o da CPI foi autorizada no in�cio do m�s pelo presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), advers�rio do governo Dilma.

Lula � alvo de uma s�rie de apura��es formais. A Opera��o Zelotes investiga, al�m das irregularidades no Carf, um esquema de "compra" de medidas provis�rias em seu governo.

O Minist�rio P�blico de S�o Paulo apura a suspeita de oculta��o de patrim�nio relacionada � compra de um tr�plex no Guaruj�, no litoral paulista. Lula admite ter visitado o im�vel com o ent�o presidente da empreiteira OAS, L�o Pinheiro, condenado � pris�o, mas nega ser propriet�rio do apartamento.


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