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Estado de Minas

Defesa de Cunha pede ao STF afastamento do presidente do Conselho de �tica

A reuni�o do colegiado teve que ser encerrada antes de votar novamente a admissibilidade ou n�o do processo contra o presidente da C�mara


postado em 23/02/2016 17:53 / atualizado em 23/02/2016 18:08

(foto: Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados)
(foto: Zeca Ribeiro / C�mara dos Deputados)

O advogado de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) afirmou nesta ter�a-feira que entrou com mandado de seguran�a no Supremo Tribunal Federal(STF) para afastamento do presidente do Conselho de �tica da C�mara dos Deputados, Jos� Carlos Ara�jo (PSD-BA). Segundo Marcelo Nobre a medida � para que seja respondida quest�o de ordem apresentada pelo deputado Wellington Roberto (PR-PB), que coloca em d�vida a isen��o do presidente do colegiado na condu��o dos trabalhos. Marcelo Nobre argumentou que o processo n�o pode prosseguir enquanto essa quest�o n�o for resolvida.A reuni�o do Conselho de �tica foi encerrada sem a an�lise do relat�rio, em virtude do in�cio do per�odo de ordem do dia do Plen�rio da C�mara.
 
Ainda durante a sess�o a a atitude de Cunha foi criticada. De acordo com o deputado Ivan Valente, a iniciativa � mais uma atitude de protela��o. “O senhor Eduardo Cunha tem dez processos respondidos, tem oito delatores premiados. Ele mentiu na CPI da Petrobras, tem contas na Su��a, n�o quer vir aqui fazer sua defesa porque sabe que pode entrar em contradi��es com a continuidade dos dados da Opera��o Lava-Jato. Ele precisa ganhar tempo ”, criticou Valente.

Representa��o

J� o l�der da Rede, deputado Alessandro Molon (RJ), defendeu a continuidade do processo contra Cunha. “Quem votar contra o relator estar� dizendo que n�o h� o que investigar no caso e que as explica��es dadas por Cunha s�o satisfat�rias”, disse. Molon disse que, neste momento, o colegiado precisa apenas decidir se a representa��o � ou n�o inepta e se h� justa causa para que Cunha possa se defender.

Eduardo Cunha afirma ser inocente e ressalta n�o ter cometido nenhuma irregularidade. O presidente argumenta que o delator J�lio Camargo, que n�o havia citado o seu nome em depoimentos anteriores, foi pressionado pelo procurador-geral da Rep�blica a mudar de vers�o para prejudic�-lo. Cunha diz que foi “escolhido” para ser investigado como parte de uma tentativa do governo de calar e retaliar a sua atua��o pol�tica.

O Conselho de �tica da C�mara voltou a se reunir nesta ter�a-feira para debater o relat�rio pr�vio do deputado Marcos Rog�rio (PDT-RO) que pede o prosseguimento da a��o disciplinar contra o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Os aliados do peemedebista, representado em processo por quebra de decoro parlamentar, come�aram os trabalhos manobrando para ganhar tempo.


Substitui��o de integrantes

O presidente do colegiado, Jos� Carlos Ara�jo (PSD-BA), protestou durante a sess�o contra a substitui��o do deputado S�rgio Brito (PSD-BA) pelo suplente Jo�o Carlos Bacelar (PR-BA). Ara�jo reclamou que o l�der da bancada, Rog�rio Rosso (DF), n�o o ouviu ao conceder a vaga de titular a um deputado de outro partido. "Tem coisas que passam por debaixo da ponte que a gente n�o sabe", insinuou.

Bacelar � aliado de Cunha no colegiado e j� vinha substituindo Brito nas �ltimas reuni�es. Assim, a entrada do novo membro n�o deve alterar significativamente o quadro em favor do peemedebista.

Em poucos dias, o colegiado passou por altera��es que tiram for�a do processo por quebra de decoro. Na semana passada, o deputado Wladimir Costa (SD-PA) voltou ao Conselho no lugar de Paulo Pereira da Silva (SD-SP), que havia assumido a titularidade em novembro passado quando Costa se licenciou.

Paulinho da For�a, fiel aliado de Cunha, renunciou � vaga. Na mesma semana, a deputada Jozi Ara�jo (PTB-AP) foi indicada para a vaga de Nilton Capixaba (PTB-RO), que havia substitu�do o titular Arnaldo Faria de S� (PTB-SP).

Com ag�ncias


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