
S�o Paulo – O governador de S�o Paulo, Geraldo Alckmin, defendeu nesse domingo (28) a realiza��o de pr�vias no PSDB para a escolha do candidato do partido � Presid�ncia da Rep�blica em 2018. “� poss�vel, � necess�rio, � importante. Democracia come�a dentro de casa, precisamos aprender a ouvir o partido. A pol�tica n�o � a paz do cemit�rio, � din�mica, � fruto de debate. A sociedade ganha com isso”, afirmou o governador ao participar das pr�vias para a indica��o do governo tucano � Prefeitura de S�o Paulo. Al�m de Alckmin, os senadores A�cio Neves (MG) e Jos� Serra (SP) est�o de olho no Pal�cio do Planalto.
Alckmin apostou todas as fichas na vit�ria de D�ria, o que aumentou a tens�o entre os concorrentes e demais lideran�as do partido. A acirrada disputa pela vaga de candidato a prefeito de S�o Paulo aprofunda a divis�o do PSDB.
Diante do desgaste do PT e do prefeito Fernando Haddad, Alckmin quer fazer de Doria prefeito da capital, para aumentar seu cacife nacional e se tornar candidato a presidente da Rep�blica em 2018. Alckmin fez campanha aberta para Doria: “Traz inova��o, agrega, o que � importante para ter alian�as para a disputa. Traz a experi�ncia do setor privado. Todo mundo critica o setor p�blico, ent�o vamos trazer experi�ncias novas. A cidade de S�o Paulo est� precisando dar um salto, dar uma acelerada em todos os sentidos”, afirmou.
SERRA Em Pinheiros, onde votou, Serra minimizou o assunto, mas o ex-governador Alberto Goldman disse que a presen�a de Doria na disputa caracteriza “abuso de poder econ�mico”. E queixou-se da atua��o do governador: “Quando � uma elei��o e o advers�rio � de outro partido que est� no poder, a gente espera o uso da m�quina. Essa situa��o, numa elei��o interna, � inusitada. Uma m�quina que a gente ajudou a construir, muitas vezes com suor e l�grimas, agora se voltando contra n�s.”
Tatuap� registrou a disputa mais acirrada. Houve briga entre apoiadores de Doria e do deputado Ricardo Tr�poli e a urna eletr�nica foi quebrada. A confus�o come�ou quando a presidente do zonal, V�nia Alves, foi levar a urna com os votos impressos a um carro que seguiria para a apura��o na C�mara Municipal. Os dois grupos trocaram chutes, socos e empurr�es na rua em frente ao local de vota��o.
Aliado de Tr�poli, o ex-deputado Jos� An�bal, presidente do Instituto Teot�nio Vilela, tamb�m criticou a atua��o de Alckmin. “O governador n�o deveria ter interferido na disputa”. Matarazzo e Tr�poli se unem para o segundo turno, mas, se perderem, dificilmente far�o a campanha de Doria � prefeitura de S�o Paulo. Doria, por�m, contemporiza. Diz que “o tempo ajuda a curar as feridas” e que o grande advers�rio “est� fora do PSDB. � o PT.”