O governador de S�o Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), classificou de "rid�cula" a acusa��o de abuso de poder econ�mico e uso da m�quina p�blica por parte do empres�rio e pr�-candidato a prefeito da capital paulista Jo�o Doria na pr�via realizada nesse domingo, 28, pelo PSDB. "O problema � que ainda n�o estamos acostumados com essa disputa democr�tica. Estamos acostumados a 'partido-cart�rio', de livro de ata, que decide o candidato em mesa de restaurante, com vinho importado", criticou o governador na manh� desta segunda-feira, dia 29, em Campinas.
Alckmin elogiou os tr�s candidatos: Jo�o Doria, que tem o seu apoio, Andrea Matarazzo e Ricardo Tripoli.
"A democracia tem que come�ar dentro de casa. Acho que a pr�via oxigena o partido, aprofunda temas, ouve mais pessoas. Pr�via � assim mesmo, tem disputa, debate. Acho que dever�amos at� avan�ar e passar de pr�vias para prim�rias, como ocorre nos Estados Unidos", afirmou.
Como exemplo de bons resultados que podem ocorrer com a implanta��o de prim�rias, ele citou o presidente norte-americano Barack Obama. "N�o ter�amos um estadista como o Obama se dependesse do 'establishment'. Um candidato negro, com sobrenome Hussein, nascido no Hava�, s� conseguiu ser candidato e presidente porque mostrou suas ideias e propostas nas prim�rias" afirmou o tucano.
Alckmin esteve em Campinas em um evento de homenagem aos 20 anos de morte do prefeito Jos� Roberto Magalh�es Teixeira, um dos fundadores do PSDB e que morreu de c�ncer no �ltimo ano de seu mandato de prefeito. Magalh�es Teixeira foi o primeiro prefeito a implantar no Brasil um programa de transfer�ncia de renda, que serviu de refer�ncia para a implanta��o do Bolsa Escola, no governo Fernando Henrique Cardoso (PSD), e o Bolsa Fam�lia, no governo Luiz In�cio Lula da Silva (PT).