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Estado de Minas

Eliseu Padilha pressiona PMDB por ruptura com o governo

PMDB faz conven��o no pr�ximo dia 12 e o ex-ministro Eliseu Padilha quer o desembarque do partido do governo ap�s esta data


postado em 02/03/2016 09:46 / atualizado em 02/03/2016 09:59

Um dos principais aliados do vice-presidente Michel Temer, que deverá ser reconduzido ao comando do PMDB, Eliseu Padilha (foto) quer que o partido rompa a aliança com o PT(foto: Lula Marques/Agência PT )
Um dos principais aliados do vice-presidente Michel Temer, que dever� ser reconduzido ao comando do PMDB, Eliseu Padilha (foto) quer que o partido rompa a alian�a com o PT (foto: Lula Marques/Ag�ncia PT )

Uma troca de mensagens obtida pelo jornal O Estado de S. Paulo revela o ex-ministro da Avia��o Civil e um dos principais aliados do vice-presidente Michel Temer, Eliseu Padilha, em intensa articula��o pela sa�da do PMDB do governo ap�s a conven��o da legenda agendada para o pr�ximo dia 12. O evento dever� selar a recondu��o de Temer ao comando do partido por mais dois anos. Ele ocupa o posto desde 2001.

A troca das mensagens ocorreu no �ltimo fim de semana no grupo do aplicativo do WhatsApp intitulado "espa�o das filiais". Ele � composto por integrantes do PMDB de v�rias regi�es do Pa�s e da Funda��o Ulysses Guimar�es, �rg�o de estudos do partido. "A meu ver, a Conven��o Nacional do PMDB que vai ocorrer no pr�ximo dia 12, pode e deve iniciar o debate sobre quando vamos oficializar a decis�o pela candidatura pr�pria � Presid�ncia da Rep�blica e por consequ�ncia quando vamos entregar todos os cargos no governo. Para mim, o tema � simples e da mais absoluta l�gica pol�tica e �tica. N�o me passa na cabe�a que queiramos iludir aos peemedebistas e/ou ao governo, dizendo uma e fazendo outra coisa. Confirmada a candidatura pr�pria � Presid�ncia da Rep�blica, imediatamente o partido dever� entregar todos cargos no governo", defende o ex-ministro, respons�vel pela forma��o pol�tica do PMDB.

A discuss�o sobre uma poss�vel debandada do governo teve origem ap�s o secret�rio-geral do PMDB de Concei��o da Barra (ES), Carlos Quartezani, questionar no grupo sobre uma poss�vel recusa do partido a assumir a vaga deixada na Secretaria de Avia��o Civil.

"Concorda com minha opini�o a respeito de o partido aceitar normalmente a indica��o para uma pasta, tendo em vista que ganhamos as elei��es junto com a presidente. N�o indicar, seria como romper e o rompimento � uma decis�o que passa pelo crivo da Conven��o do Partido... Certo? Ou n�o?!", questiona Quartezani. Eliseu Padilha deixou o comando da Avia��o Civil em dezembro passado.

Desde ent�o, a cadeira � ocupada interinamente pelo ministro Guilherme Ramalho. A n�o indica��o do novo ministro da Avia��o Civil, cargo considerado como da cota de Michel Temer, faz parte da estrat�gia do grupo do peemedebista em se manter distante do governo. O esfriamento na rela��o do vice com Dilma teve in�cio no fim do ano passado, ocasi�o em que o processo de impeachment dava sinais de avan�ar na C�mara.

'Coer�ncia'


Na troca de mensagens com integrantes do PMDB, Eliseu Padilha diz que a debandada do governo deve ocorrer o mais distante de 2018 poss�vel para o partido manter "seu cr�dito pol�tico". "Ora como vamos ter candidato pr�prio � Presid�ncia da Rep�blica e o PT n�o vai nos apoiar, certamente, por uma quest�o de l�gica, mas tamb�m de coer�ncia pol�tica, o PMDB, em momento que preserve seu cr�dito pol�tico ante a sociedade, em tempo o mais distante poss�vel das elei��es, dever� entregar todos os cargos, deixando o governo", diz.

Na sua avalia��o, "ningu�m vai votar em candidato do PMDB � Presid�ncia, com o PMDB no governo." Ele deixa claro ainda que os interesses do partido devem estar acima dos interesses individuais de quem ainda tem cargos no governo.

"Sabemos o quanto � importante para alguns companheiros a manuten��o de cargos no governo. Mas, tamb�m sabemos que os interesses da coletividade partid�ria, do partido, est�o acima dos interesses individuais. Ent�o, decidida a candidatura pr�pria � Presid�ncia da Rep�blica, automaticamente tamb�m foi decidida a sa�da do governo. A entrega dos cargos pelo PMDB." Procurado, Eliseu Padilha, por meio da assessoria, confirmou o teor das mensagens.


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