O juiz federal S�rgio Moro, que conduz as a��es penais da Opera��o Lava-Jato, mandou soltar a funcion�ria da Odebrecht Maria L�cia Guimar�es Tavares, mas imp�s tr�s medidas cautelares. Ela foi presa temporariamente em 22 de fevereiro na Opera��o Acaraj�, a 23.ª etapa da Lava Jato.
"Para coibir chances de continuidade delitiva e para proteger a investiga��o, a instru��o e a aplica��o da lei penal, foram determinadas as seguintes medidas cautelares alternativas:
- proibi��o de deixar o Brasil sem autoriza��o do Ju�zo;
- proibi��o de mudar de endere�o sem autoriza��o do Ju�zo;
- obriga��o de comparecimento a todos os atos do processo e de atender convoca��es da Pol�cia Federal e do Minist�rio P�blico Federal, inclusive por telefone", determinou.
Segundo a Pol�cia Federal, Maria L�cia Guimar�es Tavares 'era a pessoa respons�vel pelo controle das entregas dos 'acaraj�s', como os investigados chamavam os valores repassados'. No despacho, Moro afirmou que a PF havia se manifestado pela 'desnecessidade, quanto a ela, da continuidade de pris�o cautelar, solicitando a imposi��o de medidas cautelares alternativas'.
"Apesar da aparente gravidade dos fatos em apura��o, n�o somente manuten��o de conta no exterior, mas corrup��o, lavagem de dinheiro al�m de poss�veis fraudes em financiamento pol�tico partid�rio, � certo que Maria L�cia teria uma fun��o subordinada no suposto esquema criminoso, sendo talvez desproporcional, neste momento, a decreta��o da preventiva", afirmou Moro.