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Estado de Minas

A�cio pede ren�ncia de Dilma em discurso na tribuna do Senado

O senador fez o discurso ap�s anunciar � imprensa o pedido de aditamento das informa��es da suposta dela��o do senador Delc�dio Amaral (PT-MS)


postado em 03/03/2016 17:38

O presidente do PSDB, senador A�cio Neves (MG), pediu a ren�ncia da presidente Dilma Rousseff em discurso em plen�rio na tarde desta quinta-feira.

"Ser� que n�o est� no momento da presidente, em um gesto de grandeza, pensando n�o no seu partido mas no seu Pa�s, renunciar ao mandato de presidente da Rep�blica", indagou.

Segundo o senador, a partir desta ren�ncia, o Pa�s poderia passar por uma transi��o e resgate da economia. "Para que a partir deste gesto, n�s possamos iniciar uma grande agenda de retomada da confian�a, dos investimentos e dos empregos para os brasileiros", afirmou.

O senador fez o discurso ap�s anunciar � imprensa o pedido de aditamento das informa��es da suposta dela��o do senador Delc�dio Amaral (PT-MS), que citam a presidente, ao processo de impeachment que corre na C�mara dos Deputados.

A decis�o foi tomada ap�s uma hora de reuni�o com partidos de oposi��o na C�mara e no Senado. O aditamento ser� feito na pr�xima segunda-feira. Segundo o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO), o aditamento � poss�vel porque ainda n�o houve a defesa pr�via da petista.

A oposi��o pretende mostrar que houve inger�ncia da presidente Dilma nas investiga��es da Opera��o Lava Jato e que isso a impede de seguir na presid�ncia da Rep�blica. Tamb�m ser� solicitado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o compartilhamento das informa��es da dela��o para que sejam anexadas ao processo que pode culminar com a cassa��o da chapa presidencial de Dilma e Michel Temer.

Ao final da reuni�o, A�cio disse que, se confirmada as informa��es delatadas por Delc�dio, ficar� configurado que o Pa�s vive o momento mais grave de "toda crise moral" que se arrasta nos �ltimos meses. "O Brasil hoje est� frente ao momento mais grave dessas den�ncias. Se confirmadas, a presidente Dilma Rousseff n�o tem mais condi��es de continuar governando o Pa�s", afirmou o tucano.

O dirigente tucano disse que seria uma "omiss�o imperdo�vel" das oposi��es n�o permitir que a comiss�o do impeachment e o plen�rio da C�mara n�o analisem as informa��es de Delc�dio. "� algo extremamente grave e n�o tenho visto at� agora, por parte do governo, uma condena��o t�o enf�tica que nos leve a perceber que essas den�ncias n�o sejam verdadeiras", completou A�cio.

Questionado se o presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), tem condi��es de conduzir um processo de cassa��o de Dilma ap�s se tornar r�u na Lava-Jato, A�cio argumentou que a decis�o n�o cabe ao peemedebista porque � um assunto da institui��o C�mara dos Deputados. Para A�cio, seria um "absurdo" se as quest�es envolvendo Cunha impedissem a Casa de cumprir sua prerrogativa de dar sequ�ncia no processo de impeachment.

"Seria melhor para todos o afastamento do presidente (Cunha). Mas lembro a voc�s que quem preside esse processo n�o � o presidente da C�mara, � o presidente eleito pelo colegiado para presidir a comiss�o processante", declarou.


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