
"Embora as pris�es cautelares decretadas no �mbito da Opera��o Lava-Lato recebam pontualmente cr�ticas, o fato � que, se a corrup��o � sist�mica e profunda, imp�e-se a pris�o preventiva para debel�-la, sob pena de agravamento progressivo do quadro criminoso. Se os custos do enfrentamento hoje s�o grandes, certamente ser�o maiores no futuro. O pa�s j� paga, atualmente, um pre�o elevado, com v�rias autoridades p�blicos denunciadas ou investigadas em esquemas de corrup��o, minando a confian�a na regra da lei e na democracia", afirmou Moro no despacho.
A Pol�cia Federal e a Procuradoria haviam pedido a convers�o da pris�o em preventiva sob alega��o que os marqueteiros destru�ram provas e foram informados com anteced�ncia da Opera��o Acaraj�. A defesa do publicit�rio e de sua mulher e s�cia pediram a ‘imediata coloca��o em liberdade’ do casal. Segundo os advogados ‘as insinua��es da Pol�cia Federal n�o escondem sua inconsist�ncia, para dizer o m�nimo, e n�o resistem a uma an�lise um pouco mais s�ria e criteriosa’.